Câmara de santo tirso encerra 2017 com resultados positivos

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Taxa de execução nos 82 por cento e resultado líquido de 1,7 milhões

A Câmara Municipal de Santo Tirso aprovou esta quinta-feira o relatório de contas de 2017, tendo registado um resultado líquido de 1,7 milhões de euros e uma taxa de execução orçamental de 82 por cento. “O que mais nos deixa orgulhosos, face aos resultados apresentados na prestação de contas de 2017, foi a capacidade demonstrada pelo executivo municipal de honrar todos os compromissos assumidos para com a população do Município”, congratulou-se o presidente da autarquia, Joaquim Couto.

O relatório e contas de 2017 da Câmara de Santo Tirso foi aprovado por maioria, com a abstenção dos vereadores da coligação PSD/CDS-PP, esta quinta-feira, em sede de reunião do executivo municipal.

Segundo os números, 2017 traduziu-se numa poupança em despesas correntes superior a sete milhões de euros” e, também por isso, a Câmara de Santo Tirso apresentou um resultado líquido positivo de 1.763.006,41 euros e um crescimento do ativo líquido de 1,1 por cento.

“Para eventual desilusão de alguns, não há despesismo, mas antes contenção das contas municipais, que mantêm o salutar e imperioso princípio de apenas incorporar despesa para a receita que arrecada”, referiu Joaquim Couto.

Por outro lado, a taxa de execução do orçamento atingiu os 82 por cento, o que contrasta com os 54 por cento alcançados, por exemplo, no ano de 2012, ou seja, a execução cresceu 52 por cento. Já a taxa de execução do plano de investimentos previsto no orçamento chegou a um valor histórico de 70 por cento. Em termos de média por mandato, o ciclo autárquico 2013-2017 registou uma execução de 63 por cento, enquanto o mandato anterior a 2013 não passou dos 40 por cento.

Os dados patentes no relatório e contas de 2017 demonstram, ainda, a especial atenção que tem sido dada pela Câmara ao tecido empresarial local, nomeadamente às micro, pequenas e médias empresas.

Ciente da importância das relações comerciais que o Município tem com os fornecedores locais, com os quais trabalha maioritariamente, sublinhou Joaquim Couto, “o executivo municipal acentuou em 2017 o esforço com vista a reduzir o período de tempo que leva a honrar os seus compromissos financeiros”.

Na prática, este esforço traduziu-se numa redução para 18 dias o Prazo Médio de Pagamento a credores e fornecedores. “Uma drástica descida, aliás, se se levar em linha de conta que, em 2012, o Prazo Médio de Pagamento estava acima dos 140 dias”, recordou o presidente da Câmara de Santo Tirso.

No relatório de gestão está também patente o recurso ao crédito externo a que a autarquia teve de recorrer em 2017, para financiar projetos e obras. Segundo Joaquim Couto, a decisão foi uma consequência dos atrasos verificados na execução dos fundos comunitários: “Fizemo-lo porque não podíamos prejudicar a população de Santo Tirso”.

Ainda assim, o autarca lembrou que o acesso a financiamento externo só foi possível porque o Município “tem contas saudáveis, ou seja, equilibradas, o que lhe permite ter capacidade de endividamento, que, aliás, se mantém muito abaixo do limite legal”.

Na sua declaração política, Joaquim Couto enfatizou o facto de mais de 60 por cento dos recursos financeiros da Câmara de Santo Tirso terem sido canalizados para investimento em funções sociais, nomeadamente para a educação, a saúde, o desporto, a coesão social, entre outros.

Assim como para os apoios às empresas que “receberam fortes apoios por parte do Município, estimados em 2,2 milhões de euros, por via da redução dos principais impostos indiretos, como o IMI ou a Derrama, e das taxas e licenças urbanísticas municipais”, enumerou Joaquim Couto.

Em jeito de conclusão, o presidente da autarquia considerou que o relatório de contas de 2017 está em linha com o ciclo autárquico 2013-2017 e, por isso, “a gestão realizada ano passado voltou a ser rigorosa, responsável e transparente”.  “Santo Tirso mudou nos últimos quatro anos. Santo Tirso está a mudar”, resumiu.

 

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