Empreendedor Fernando Moreira desafia jovens “a fazer coisas”

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Fábrica de santo thyrso recebeu primeiro ciclo de debates «empreendedores da nossa terra»

Fernando Moreira, jovem engenheiro eletrotécnico de Vila das Aves a viver em Kuala Lumpur, na Malásia, foi o primeiro convidado do ciclo de debates «Empreendedores da Nossa Terra», promovido pelo Município de Santo Tirso com o objetivo de estimular o empreendedorismo qualificado e contribuir para a criação de novos projetos no concelho.

O primeiro debate decorreu na Fábrica de Santo Thyrso e contou com sala cheia para ouvir este jovem de 26 anos fundador de vários projetos, como a Vontade Singular ou o Silicon Lisbon, estando, neste momento, a lançar o Start Bundles, um “business bundles marketplace”.

Durante hora e meia, Fernando Moreira, “o fazedor de coisas”, como gosta de se identificar, não deixou de incentivar a plateia “a inovar”, na medida em que, num país “onde não há oportunidades, precisa-se é de paixão.”

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“Temos que mudar de atitude”, defendeu, e transformar “desilusões em ações a não repetir”, adiantou o jovem engenheiro, para quem “saber gerir as oportunidades” torna-se, nos dias que correm, “essencial”.

Numa altura de mudança cultural e intergeracional a favor do espírito de iniciativa, Fernando Moreira deixou conselhos importantes a quem o quis ouvir, recomendando “o trocar do envio massivo do currículo pelo contacto pessoal.”.

“É preferível chegar às empresas e dizer: estou aqui com vontade de trabalhar e sei que, do meu desempenho, resultará valor para a vossa empresa”, acrescentou.

Fernando Moreira incitou ainda os jovens “a acreditar nas suas potencialidades” e a “investir tudo numa ideia, por mais absurda que pareça”. E exemplificou com o jovem malaio que ousou trocar a vida de taxista – com a qual auferia pouco mais do que o salário mínimo na Malásia, ou seja, perto dos cem euros – pela vida de artesão, fazendo o que mais gostava, a troco de um rendimento quatro/cinco vezes superior.

Após a intervenção do autor do livro EmpreendePrazer, houve ainda tempo para a plateia interagir com o convidado, numa troca de ideias muito produtiva. Tanto mais que, no final, a maioria dos presentes comentava que saia dali com muita vontade de “fazer coisas”…

 

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