Joaquim Couto reuniu com cerca de três dezenas de representantes de Associações de Pais do concelho
Os transportes escolares, a gestão das cantinas, os prolongamentos de horários e a falta de funcionários. Estes foram os temas que dominaram a reunião que juntou à mesma mesa, terça-feira à noite, cerca de três dezenas de presidentes e representantes de Associações de Pais das Escolas do Ensino Básico e Jardim de Infância do concelho e o candidato do PS à Câmara de Santo Tirso. Joaquim Couto ouviu e prometeu que não irá baixar os apoios da autarquia nesta área. Pelo contrário, disse, “há áreas onde se pode melhorar, nomeadamente no que compete às responsabilidades do município”. “Defendemos a escola a tempo inteiro, mas com qualidade. Por isso, queremos dinamizar a escola durante o período das férias escolares, de forma a que os pais possam ter onde deixar os filhos”, realçou.
O objetivo desta reunião prendeu-se com a vontade do candidato socialista ouvir as pessoas e auscultar opiniões, neste caso, sobre as questões relacionadas com a educação e o apoio social. Com a atual conjuntura económica, Joaquim Couto acredita que muitas famílias com filhos em idade escolar atravessam algumas dificuldades que poderão ser minoradas com algumas das propostas que a candidatura tem previstas nesta área.
“A família assume, no atual momento político nacional e europeu, um papel preponderante na tomada de decisões políticas. São o elemento crucial para a coesão social e é nesse sentido que o poder local tem de trabalhar: responder aos problemas das famílias”, assinalou.
Um dos problemas prende-se com as interrupções letivas – natal, páscoa e julho -, dado não existirem atividades nas escolas. Segundo Joaquim Couto, “é importante promover atividades, para que os pais possam continuar a trabalhar e tenham um local seguro e de qualidade onde deixar os seus filhos”.
Por outro lado, o candidato do PS a presidente da Câmara de Santo Tirso falou também da necessidade de colocar nos estabelecimentos de ensino um nutricionista que faça a monitorização da alimentação das crianças. “O problema das crianças que chegam à escola sem pequenos-almoços é real e não pode continuar. Estudos comprovam que essa situação condiciona a aprendizagem e o rendimento escolar. A câmara tem a obrigação de garantir essa vigilância e atuar quando for necessário”, assumiu Joaquim Couto, referindo que o nutricionista terá ainda o importante papel de avaliar a qualidade das refeições que são servidas nas escolas à hora de almoço.
