Fernanda Fragateiro chega ao MIEC depois de distinção da AICA

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Exposição no museu internacional de escultura contemporânea inaugura a 19 de outubro, pelas 19h30

O seu trabalho tem sido exibido em museus e centros culturais de todo o mundo, como o Palm Springs Art Museum, nos Estados Unidos, o Palais des Beaux-Arts de Paris, e está representada em coleções como a Caixa Geral de Depósitos, Fundação de Serralves, Fundação Calouste Gulbenkian, em Portugal, ou Helga de Alvear, em Espanha. Fernanda Fragateiro é a próxima artista a expor no Museu Internacional de Escultura Contemporânea (MIEC), com inauguração da exposição marcada para 19 de outubro, às 19h30, menos de um mês depois de ter sido distinguida pela Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA).

Com um trabalho a obter cada vez maior destaque na arte contemporânea europeia, Fernanda Fragateiro é conhecida pelas suas intervenções escultóricas e arquitetónicas em espaços públicos como mosteiros, orfanatos, muros e casas em ruínas.

Em Santo Tirso, a exposição de Fernanda Fragateiro, “Processo”, reúne um conjunto de nove esculturas produzidas nos últimos anos, que se reconfiguram e adaptam ao espaço, e ainda três novas obras concebidas especificamente para o MIEC.

“Processo” irá apresentar ao público peças de várias dimensões e diversos materiais, desde pedra, aço, ferro, vidro, madeira ou tecidos, entre outros. Destaque, por exemplo, para a peça “Duplo Negativo”, que terá cerca de 60 metros de comprimento. A peça foi reconfigurada, ampliada e adaptada para esta exposição no MIEC.

Através das obras que Fernanda Fragateiro terá em exposição até 20 de janeiro, a artista constrói um forte diálogo não só com a arquitetura do Museu Internacional de Escultura Contemporânea, mas também com os conteúdos do núcleo de arqueologia do Museu Municipal Abade Pedrosa.O trabalho para esta exposição desenvolve-se a partir de várias matérias, metodologias e conteúdos de investigação, e pretende explorar e dar a ver importância dos seus processos de trabalho: a pluralidade de materiais e estímulos que convergem para a construção das peças – desenhos, fotografias, livros, páginas de revistas, conversas, rumores, restos de materiais, ensaios de escala, testes cromáticos, – eles mesmos transformados em matéria-prima.

ARTISTA DISTINGUIDA

Fernanda Fragateiro foi, em setembro, distinguida, por unanimidade, com o prémio AICA/MC/Millennium BCP, da Associação Internacional de Críticos de Arte/Ministério da Cultura. O reconhecimento surge por duas exposições apresentadas em 2017: “Estes momentos de visibilidade permitiram verificar a enorme coerência do percurso artístico de Fernanda Fragateiro, desde sempre empenhado num questionamento das possibilidades da escultura contemporânea, e na sua articulação com a tradição modernista no tratamento dos materiais e em procedimentos como a serialidade e a modularidade”, considerou o júri.

 

 

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