Henrique Pinheiro Machado, o discurso no dia 25 de Abril e a resposta do PS

0

Na sessão alusiva às comemorações do 25 de Abril, na Câmara Municipal de Santo Tirso, Henrique Pinheiro Machado, deputado independente, disse no seu discurso:

O presidente de Junta de S. Tome de Negrelos, e o Partido Socialista, responderam:

O deputado Roberto Figueiredo, do PS, fazendo uma intervenção politica em nome do PS, baseada no discurso de Henrique Pinheiro Machado no dia 25 de abril nas cerimónias oficiais realizadas na camara municipal, discurso esse que passamos a citar:

A bancada do Partido Socialista está profundamente indignada com o teor da intervenção do representante do movimento independente “P’rá Frente Santo Tirso” na sessão solene comemorativa do 25 de Abril.

Convidado pela Câmara Municipal a usar da palavra na qualidade de porta-voz daquele grupo de cidadãos, Henrique Pinheiro Machado aproveitou o palco que lhe foi dado para atacar e atentar contra o bom-nome de pessoas e instituições e para denunciar um caso em que é parte interessada.

Matreira e cobardemente, nunca referiu que a instituição que estava em causa, a Associação Humanitária Negrelense, tem na liderança dos seus Órgãos Sociais elementos que fizeram parte da lista independente que concorreu às eleições para a Junta de Freguesia de S. Tomé de Negrelos e tem como vice-presidente da Direção o próprio Henrique Pinheiro Machado.

No caso da Associação Humanitária Negrelense, Henrique Pinheiro Machado é mais réu do que vítima. Aliás, de vítima não tem nada.

Henrique Pinheiro Machado está em desespero de causa, porque não consegue resolver o problema em que meteu a Associação Humanitária Negrelense, por incúria e por incompetência.

Mas isso não lhe dá o direito de caluniar e insultar. De tentar enganar quem o estava a ouvir, ao fazer crer que estava a defender uma instituição que não lhe dizia nada, quando, na verdade, foi o seu fundador e tem funções de vice-presidente da Direção.

Na intervenção que fez na sessão solene do 25 de Abril, em nome do movimento independente “P’rá Frente Santo Tirso” e não como vice-presidente da Associação Humanitária Negrelense, Henrique Pinheiro Machado omitiu dolosa e propositadamente factos que ajudam a perceber a situação em que caiu a associação que fundou e que, na prática, é liderada por si. Só não é no papel, porque, uma vez mais, foge às suas responsabilidades, esconde-se e tenta enganar tudo e todos.

Primeiro, omitiu que é formalmente vice-presidente da Direção.

Segundo, omitiu que a associação é liderada pelo antigo tesoureiro da Junta de S. Tomé de Negrelos e candidato derrotado à Junta pela lista independente “Todos Por Negrelos”. Aliás, basta ver a composição dos Órgãos Sociais da associação para se perceber a dimensão da partidarização de que foi objeto a Associação Humanitária Negrelense.

Terceiro, omitiu a má gestão de que tem sido vítima a Associação Humanitária Negrelense.

Quarto, omitiu que a Direção da associação assumiu um conjunto de responsabilidades no âmbito do protocolo estabelecido, em junho de 2013, entre a Junta e a Câmara e não as cumpriu.

Não cumpriu com a obrigação de zelar pela manutenção e conservação do espaço cedido na Escola das Pombinhas, onde funciona a sede da associação. Basta passar pelo espaço para confirmar o matagal em que está transformado.

Não cumpriu com a responsabilidade pelo pagamento das despesas com a luz. Assim, a Câmara teve de suportar uma dívida à EDP de cerca de cinco mil euros, por faturas vencidas entre 28 de outubro de 2013 a 27 de fevereiro de 2015.

Não cumpriu, por fim, com o objetivo que esteve na origem da celebração do protocolo entre a Junta e a Câmara: manter viva e em atividade a Associação Humanitária Negrelense.

A única iniciativa digna desse nome que é conhecida à associação foi a realização de um peditório para a aquisição de uma ambulância, no longínquo ano de 1996!

Meritória, sem dúvida, a iniciativa, mas ainda ninguém viu a cor da ambulância…

Tratando-se de um antigo autarca de freguesia e de um membro da Assembleia Municipal, as faltas à verdade e as omissões já seriam, por si só, graves. Mas Henrique Pinheiro Machado tem responsabilidades acrescidas, por também ser diretor de um Órgão de Comunicação Social.

E, na qualidade de diretor do “Ecos de Negrelos”, o comportamento de Henrique Pinheiro Machado também tem sido pautado por acusações rasteiras, ataques pessoais sem direito a defesa e pelo sistemático desrespeito pelas mais básicas regras da liberdade de Imprensa e do código deontológico dos jornalistas.

O jornal que Henrique Pinheiro Machado dirige não é um jornal – é um veículo de propaganda do movimento que lidera e um instrumento nas suas mãos para lançar calúnias e ofender pessoas e instituições, incapazes de se defenderem, porque Henrique Pinheiro Machado não permite sequer o contraditório.

Henrique Pinheiro Machado é indigno da classe dos profissionais dos Órgãos de Comunicação Social.

Henrique Pinheiro Machado atenta contra a liberdade de Imprensa que jurou cumprir.

Henrique Pinheiro Machado é indigno do cargo de autarca que ocupou na Junta de Freguesia de S. Tomé de Negrelos, a qual abandonou, à força da lei, com compromissos assumidos de várias dezenas de milhares de euros. Uma pesada herança que representa cerca de um terço do orçamento de um ano da Junta.

É chegada a hora de dizer “Basta!”. Não podemos calar mais a indignação pelo mal e pelos prejuízos causados por Henrique Pinheiro Machado.

Henrique Pinheiro Machado tem direito à opinião. Mas não tem direito a ofender.

Henrique Pinheiro Machado tem direito de se manifestar contra a limitação de mandatos. Mas não tem o direito de destilar ressabiamento contra quem legitimamente assumiu o cargo de presidente da Junta de S. Tomé de Negrelos.

Henrique Pinheiro Machado tem direito de se manifestar contra a limitação de mandatos, mas não tem o direito de reter, durante ano e meio, as atas da Junta relativas aos mandatos de 2005-2009 e 2009-2013. Se outro mérito não tivesse, a limitação de mandatos, uma exigência da República, renova a Democracia e impede o prolongamento de tiques autocráticos e radicais.

Henrique Pinheiro Machado tem direito a achar que, antes de 2013, é que era. Compreende-se. Não deve ser fácil perder-se a dimensão de alter-ego que tinha no passado. Mas, apesar de lhe estar a custar lidar com a nova realidade, mesmo assim, não tem o direito de insultar.

Henrique Pinheiro Machado tem o direito de ser uma marioneta e uma caixa-de-ressonância nas mãos de quem muito bem entender. Mas também tem o dever de respeitar todos aqueles que, por direito próprio, exercem o poder em nome do povo. Mesmo contra a sua vontade. É assim a Democracia!

Em política, como na vida; no movimento associativo, como na vida; ou na nobre função de informar e formar, como na vida, não pode valer tudo!

Por fim, pedimos ao diretor do Ecos de Negrelos que publique esta declaração política na próxima edição do jornal. Os eleitos nas listas do Partido Socialista.

 

NOTA: Porque a intervenção do presidente de Junta de S. Tome de Negrelos, que o santo tirso digital transcreveu, é já, uma resposta ao deputado independente, referente aos acontecimentos da sessão do 25 de abril, na Camara Municipal de Santo Tirso.

O santo tirso digital, não vai continuar a alimentar situações de resposta e contra resposta, a todos os títulos lamentável.

Por isso, encerramos aqui este assunto, informando estes, e ou outros, que a direção do santo tirso digital não está disponível, para desinformar os seus leitores, alimentando querelas pessoais, que nada servem para o interesse publico.

Mais informamos, que este esclarecimento se faz agora, porque a redacção o entendeu, para assim dar cumprimento ao seu estatuto editorial, de órgão de informação de todos e para todos, possivelmente um exemplo a seguir para outros. A direção

Share.

Leave A Reply