Pedro Passos Coelho defendeu que Portugal precisa crescer nos próximos anos

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Durante a apresentação da candidatura à liderança do PSD, em Bragança, Pedro Passos Coelho defendeu que Portugal precisa crescer nos próximos anos e, se não há dinheiro, “não vale a pena andar com uma candeia à procura de uma solução mágica”. Assim, a solução passa por “atrair investimento estrangeiro para Portugal”, sublinhando que “devia haver um consenso transversal a todos os partidos para poder desenvolver uma estratégia nacional de captação de investimento externo”.

“Acham que há algum investimento externo com dimensão que possa vir para um país cujo Governo depende de uma visão comunista ou leninista ou trotskista ou outro ‘ista’ qualquer que esteja instalada a governar?”, Questionou.

O Social-Democrata prosseguiu interrogando a plateia sobre se alguém sentiria confiança para dizer aos investidores externos: “venham cá investir, não receiam nos próximos cinco, dez, 15 anos, ninguém lhes vai nacionalizar as suas poupanças, ninguém vai nacionalizar os vossos investimentos, ninguém vai sobrecarregar cada vez com mais impostos aquilo que trouxerem para cá?”

“Acreditam que é possível convencer alguém lá fora a vir investir num país que cada vez mais depende daquilo que decide a CGTP ou o Comité Central do Partido Comunista ou o Bloco de Esquerda? Eu não acredito e creio que a maior parte das pessoas também não”, concluiu.

Pedro Passos Coelho concluiu esta ideia, afirmando que “só há um partido que tem uma vocação especial para garantir essas reformas e esse partido é o PSD e é, por isso, que se recandidata a presidente do partido, propondo-se concluir “aquilo que deixou a meio”.

O Social-Democrata classificou ainda o programa do Governo socialista de “política da fanfarronice” que já foi experimentada e que entende vai fazer Portugal “andar para trás”.

Para o recandidato à Liderança do PSD, o atual Governo “não está a fazer aquilo que é preciso e que é devido”, observando que “em Portugal não vale a pena fazer” aquilo a que chamou “a política da fanfarrice”.

“Sai-nos muito cara a política a política da fanfarrice na educação sempre que se quis um sistema mais facilitista e menos exigente, de andar a gastar dinheiro em coisas que não ajudam ao crescimento do país, a ideia de que o que temos é de agradar e distribuir dinheiro quando muitas vezes ficamos muitos anos a pagar esse dinheiro sem que ele possa gerar um emprego sustentável e riqueza”, declarou.

Para Pedro Passos Coelho, “tudo o que pareça indicar um regresso a esse modelo é andar para trás”, ressalvando que “não quer dizer que seja andar outra vez com um resgate, mas é andar para trás, não é andar na direção certa”.

 

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