Rio Ave 5 – 1 CD Aves

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Inercia avense, deu em vingança do Rio Ave.

Enorme pesadelo, passou o CD Aves na noite de sexta-feira, em pleno Estádio dos Arcos. Da apatia inicial dos avenses, ressoltaram em dois golos até ao minuto 21, fato que aniquilou por completo o xadrez montado pelo técnico avense.

As diferenças eram por demais evidentes, com a equipa apática e sem ideias, fato que levou o técnico Augusto Inácio, a fazer duas alterações de uma assentada, ainda antes do intervalo. Com as entradas de Enzo e Miguel Tavares, para os lugares de Kahraba e Ruben Macedo.

No entanto, o mal já estava feito, e a ideia de condicionar o maior domínio do Rio Ave a todo o custo, para manter acesa a esperança da discussão pelo resultado, só acabou por produzir efeitos ainda mais negativos.

Tudo porque o balanceamento adotado pelo CD Aves, com as apostas em Enzo Zidane e Miguel Tavares, ajudou a equilibrar as operações ofensivas, mas também, reforçou o cenário perfeito do Rio Ave: as transições.

Com ainda mais espaços nas costas da defesa avense, as situações de perigo junto da área de Beunardeau aumentaram. O Rio Ave acabou por fazer cinco golos, mas podiam ter sido mais, não fosse a agilidade do guardião Beunardeau e de Adi na defesa, que em momentos decisivos evitaram o avolumar do marcador, em cima da linha de golo.

Foi mau de mais para ser verdade, mas, apesar do acidente, salvou-se a dignidade, elevação e sentido clubista da «FORÇA AVENSE», juntamente com as centenas de adeptos avenses que, no final da partida tiveram uma elevação digna de registo, um exemplo para muitos clubes. Arbitragem habilidosa, com clara dualidade de critérios.

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