Superioridade reflete-se no resultado final
O Tirsense vive um momento intermitente, enquanto a primeira ½ final da Taça de Portugal, a disputar frente ao Benfica na próxima quarta feira, mantem as hostes tirsenses embebecidas de entusiasmo. Pelo contrário, no que respeita ao campeonato, a tarefa não tem sido nada fácil , pois, com a mais recente derrota caseira, perante a bem organizada equipa de Paredes, deixou os jesuítas com a calculadora na mão, a torcer pelas escorregadelas dos seus diretos opositores, na fuga à descida aos distritais, são eles, Os Sandinenses, Vila Real e Joane.
Na tarde de sabado, assistimos a uma boa partida de futebol, um jogo que opunha o tranquilo Paredes ao intranquilo Tirsense.
Apesar do lugar que cada um ocupa na tabela, durante o jogo não era espelhada tal diferença, apesar de ser visível a supremacia dos forasteiros, tanto no futebol praticado como na eficácia, pois, quando estávamos em cima do minuto 45, os da casa já perdiam por 0 – 3, vantagem que viria a ser reduzida, ainda antes do intervalo por Alex Reis, colocando o placar em 1 – 3. Resultado que levou as equipas para intervalo.
Na segunda parte, o Tirsense apareceu um pouco transfigurado, fruto das três alterações efetuadas por Emanuel Simões, em cima do intervalo.
Nos segundos 45 minutos, o jogo foi ainda mais repartido com oportunidades para os dois lados, mas também, com os avançados muito perdulários.
O tirsense viria a reduzir de novo a desvantagem para 2 – 3, na recarga de um penalti apontado por Júlio Alves, que o guardião defendeu à primeira, não conseguindo evitar a recarga, quando estavam decorridos 76 minutos.
O jogo continuava partido, adivinhando-se o empate dos da casa, ou o ampliar do marcador para o Paredes. Se tal era esperado, mais depressa aconteceu por Leandro, aos 97 minutos, ampliando a vantagem para os forasteiros.
Jogo bem disputado, entre duas boas equipas, tendo o resultado final caído para o conjunto que mais fez por isso. Boa arbitragem.
