Andreia Neto, deputada à Assembleia da República e presidente da Comissão Política Concelhia do PSD de Santo Tirso, questionou a Ministra da Administração Interna sobre a escolha do Coronel Joaquim Pereira Leitão para suceder ao General Grave Pereira na liderança da Autoridade Nacional de Proteção Civil.
“O desempenho deste cargo fora da estrutura organizacional das Forças Armadas está sujeito a despacho favorável do Ministro da Defesa, sob proposta do Chefe Estado-Maior do respectivo ramo”, lembrou Andreia Neto, frisando que de acordo com notícias veiculadas na Comunicação Social o despacho do Ministério da Defesa teria sido negativo. “É lamentável que o Governo insista na nomeação de um nome que foi chumbado para exercer um cargo tão relevante na segurança interna, num pilar tão fundamental como é o da protecção civil”, sustentou a deputada do PSD, questionando a Ministra se “o nome proposto foi ou não objecto de um parecer desfavorável e se sim se se encontra numa posição de desautorização da estrutura militar, algo que é absolutamente inaceitável”.
No que concerne às associações de bombeiros, Andreia Neto referiu que “a frota de ambulâncias do INEM está a sofrer um desgaste permanente sem que vislumbre a sua substituição, sendo por isso fundamental fazer um ponto de situação quanto ao que o Governo pensa fazer para alterar esta situação”, criticando ainda a “implementação avulsa das equipas de intervenção permanente, sem que tenha sido ouvida a Liga de Bombeiros”.
Quanto ao voluntariado, Andreia Neto manifestou o apoio do Grupo Parlamentar do PSD a este serviço cívico, questionando o Governo não só sobre o reforço do financiamento destas associações, mas também os novos incentivos aos bombeiros. Finalmente, Andreia Neto notou que as transferências do Orçamento de Estado para a Autoridade Nacional para a Proteção Civil sofrem um aumento significativo, sem que haja uma explicação clara para isso. “São verbas destinadas à aquisição de mais meios aéreos para combate aos incêndios”, perguntou a deputada do PSD.
