Vitória 2 – 1 CD Aves

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Vitória   2  –  1   CD Aves

Quando o árbitro quer ser o protagonista…

 Entrar a ganhar, como aconteceu aos vitorianos, na conversão de um penálti por Paolo Hurtado, até podia dar confiança e a tranquilidade à equipa, mas esta não é mesmo uma temporada positiva. Não faltou muito para, depois de algumas más abordagens e de um certo deslumbramento dos jogadores, verem das bancadas sinais de intranquilidade, mesmo com resultado favorável.

É que, para além de o contexto interno que existe e uma vez mais se viu, também foi preciso contar com um CD Aves que demorou cerca de um quarto de hora a entrar no jogo, mas depois, foi capaz de fazer das suas, colocando em campo a qualidade que se reconhece.

Uma oportunidade de Nildo, outra de Amilton, sendo que pelo meio Héldon ainda atirou ao poste, mas acima de tudo um fio de jogo muito mais capaz e convicto, que se traduziu no golo do empate, por Amilton.

Ainda que muito mais confiante do que o adversário, o CD Aves, (com uma interessante massa associativa presente no estádio no apoio à equipa), estava por cima no jogo, só que a lesão de Vítor Gomes acabaria por tirar clarividência ao futebol da equipa.

É certo que Falcão não entrou mal e que a quebra só se verificou no decorrer da segunda parte, mas permitiu aos vimaranenses uma outra capacidade com bola, sem tão boa pressão avense e com um ascendente natural também por estar perante os seus adeptos.

O herói do jogo Hurtado, já tinha marcado e atirado ao poste, mas estava destinado a ser a figura principal, o que aconteceu quando fez segundo golo dos da casa.

A reação avense desta vez já não foi tão forte, quer porque o adversário se fechou mais, quer porque houve menos jogo, com inúmeras paragens e algumas confusões junto dos bancos (José Mota foi expulso), o que acabou por beneficiar a equipa da casa.


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