Assembleia de credores da Coelima
A assembleia de credores da Coelima foi agendada para 18 de junho e só podem participar na reunião as entidades que reclamem créditos superiores a 10 mil euros, avançou à Lusa o Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes.
A 1 de junho, o administrador de insolvência da Coelima, Pedro Pidwell, pediu ao Tribunal a nomeação urgente de uma Comissão de Credores com três ou cinco representantes dos maiores credores, incluindo os trabalhadores.
No dia seguinte, a têxtil Mabera, de Vila Nova de Famalicão, apresentou uma proposta de recuperação e manutenção dos postos de trabalho da insolvente Coelima, que se segue a outras duas avançadas por dois consórcios de empresas do Vale do Ave.
A Coelima – Indústrias Têxteis apresentou-se à insolvência no passado dia 14 de abril, na sequência da quebra de vendas “superior a 60%” provocada pela pandemia e da não aprovação das candidaturas que apresentou às linhas covid-19.
O anúncio da sentença de declaração de insolvência foi publicado em 22 de abril, com a empresa a apresentar um passivo de perto de 30 milhões de euros e cerca de 250 credores no final de 2020.