No dia 8 de março, comemora-se o Dia Internacional da Mulher. É um dia em que devemos pensar no impacto das diversas vozes que marcaram a diferença na luta pelo feminismo. Estas vozes optaram pelo alcance dos seus ideais sem recurso à violência, escolhendo sempre a força das palavras e o poder de persuasão. Devemos, então, refletir também acerca do progresso a nível de direitos humanos, e honrar a coragem e a determinação das mulheres que ajudaram e continuam a ajudar a reorientar a sociedade que se encontra díspar.
A ideia de criar o Dia Internacional da Mulher manifestou-se entre o final do século XIX e o início do século XX nos Estados Unidos e na Europa.
Desde então comemora-se este dia, porque, apesar de todos os avanços ligados aos direitos das mulheres, nenhum país conseguiu ainda alcançar a igualdade total entre homens e mulheres.
“Algumas pessoas perguntam: ‘Porquê a palavra feminista? Porquê não só dizer que se acredita nos direitos humanos ou algo assim?’ Porque isso seria uma maneira de fingir que não são as mulheres que têm, por séculos, sido excluídas. Isso seria uma forma de negar que os problemas de género afetam as mulheres”, diz a escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie.
A Escola Básica e Secundária D. Dinis abre as portas a esta importante celebração e deixa entrar um espírito de valorização dos direitos e deveres das mulheres, contribuindo para a construção de uma mentalidade, não de superioridade, mas de igualdade entre os dois géneros.
Para a realização deste evento, é de destacar a participação de alunos de diferentes cursos, nomeadamente de Línguas e Humanidades, Artes Visuais e Ciências e Tecnologias através do clube Eucleia. Os alunos realizaram trabalhos de pesquisa, representações e dinâmicas interativas para que a exposição fosse verdadeiramente atrativa e interessante O foco desta mobilização centra-se em salientar o papel das mulheres em diferentes áreas, realçar os feitos conquistados por estas e, ainda, abordar as repercussões da sua persistência e resiliência na sociedade atual.
Grandes nomes escondem grandes mulheres e muitos destes nomes sonantes irão ser alvo de um enorme reconhecimento por parte dos alunos que uniram esforços em prol de um trabalho tão importante que passa pela valorização das mulheres. A par disto, há a salientar o balanço feito da evolução entre séculos, o que permite avaliar as alterações registadas.
A entrada da escola transforma-se para receber esta exposição e ganha mais vida ao ornamentar o seu espaço com tanto conhecimento e tantos valores.
Nós, autores desta exposição, vimos então fazer um convite para que se sintam à vontade para vir conhecer este ambiente repleto de emoção e aprendizagem, apelando também ao vosso bom senso para nos ajudarem a tornar o mundo melhor. Constança Costa e Maria Sousa, 12.º E