O Centro de Arte Alberto Carneiro apresenta, entre 26 de setembro de 2025 e 25 de janeiro de 2026, a exposição “A Morte Escreve a Floresta”, de Nuno Henrique.
A exposição estabelece um diálogo direto com a obra de Alberto Carneiro, referência fundamental da arte contemporânea portuguesa, em particular pelo modo como a árvore e a floresta se tornaram matéria artística e eixo conceptual do seu trabalho.
Partindo de um conjunto de serigrafias de Alberto Carneiro que combinam registos fotográficos de florestas com intervenções cromáticas, Nuno Henrique desenvolve uma proposta expositiva que inclui instalação escultórica, desenhos e frottages de troncos de árvores e um livro de artista.
O reencontro com a obra de Alberto Carneiro surge como ponto de partida para refletir sobre a arte ecológica e a relação estética e sensorial com a natureza, temas recorrentes no percurso de Nuno Henrique.
Nascido no Funchal em 1982, o artista licenciou-se em Escultura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto e concluiu o Master of Fine Arts no Pratt Institute, Nova Iorque. Vive e trabalha entre Portugal e Nova Iorque, expondo regularmente desde 2009, e o seu percurso tem sido distinguido por bolsas de instituições como a Fundação Calouste Gulbenkian, a Fundación Botín e o Centro Nacional de Cultura.
A sua obra integra diversas coleções de referência, entre as quais a Fundação EDP, a Fundação Carmona e Costa, a Biblioteca de Arte Gulbenkian e a Biblioteca do Vaticano.
“A Morte Escreve a Floresta” reafirma a importância do olhar persistente e sensível sobre a natureza, transformando árvores, cores e paisagens em matéria de memória, experimentação e liberdade artística.
O Centro de Arte de Alberto Carneiro está aberto de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 17h30. A entrada é gratuita.