Empate sabe a pouco para o conjunto Avense

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Santa Clara  2  –  2  C D Aves

Jogo no Estádio de São Miguel

Árbitro – Paulo Batista

Santa Clara – Hélder Godinho, Luiz Carlos, Accioly, Tony, André Simões, Pacheco, Minhoca (Reguila,45), Alex, Godinho, Porcellis e Serginho

C D Aves – Marafona, Romeu, Leandro, Romaric (Lourenço, 68), Vasco Rocha, Mamadu, João Paulo, Elvis, Renato Santos, Vasco Matos e Dally (Tiago Cintra, 78)

Cartão Amarelo – Accioly (13), João Paulo (43), André Simões (51), Romaric (61), Vasco Rocha (66), Romeu (72), Vasco Matos (74 e 90+2), Tony (78) e Marafona (90+3).      Cartão Vermelho – por acumulação Vasco Matos (90+2)

Golos – 0-1, Renato Santos, 05 minutos. 1-1, Tony, 38. 1-2, Vasco Matos, 41. 2-2, Accioly, 49

Os encarnados de Ponta Delgada levam vantagem com cinco triunfos, contra apenas três dos avenses. Nas restantes duas partidas registaram-se duas igualdades.

À entrada para esta ronda o C D Aves ocupa a quarta posição com 40 pontos, ao passo que o Santa Clara segue no oitavo posto com 36 pontos.

A equipa de Luís Miguel não vence há três jornadas para o campeonato, já que vem de dois empates e uma pesada derrota em Tondela na última ronda.

este jogo perante o c d aves  era aguardado com grande espectativa, devido á posição que as duas equipas ocupam na tabela. O jogo iniciou com os avenses mais determinados em chegar ao golo.

Bem a formação avense na transição depois de um lance de muito perigo criado pelos encarnados.

Cruzamento de Alex na direita e na área surgem Porcellis e Minhoca. Os dois, julgando que estavam em posição de fora-de-jogo permitiram que Marafona saísse de entre os postes e com uma sapatada enviasse o esférico para fora da sua área.

Livre do meio da rua mal batido por Renato Santos, com muita força, que a bola acabou por sair pela linha final, muito por cima da trave da baliza de Hélder Godinho.

Renato Santos, ao segundo poste nas costas de Serginho (falha de marcação incrível) encheu o pé e à meia volta, de primeira, fuzilou Hélder Godinho sem qualquer tipo de hipótese de defesa, colocando os avenses na frente do marcador.

O nervosismo começava a tomar conta dos jogadores do Santa Clara. Nos últimos minutos foram imensos os passes errados feitos pelos atletas. Boa iniciativa de Alex na direita que culmina com remate rasteiro que Marafona defendeu no relvado.

Depois de livre Renato Santos na direita batido para a área, Hélder Godinho saiu a soco e enviou para fora da área o esférico.

Canto na direita de Pacheco, bola metida ao segundo poste onde surgiu Porcellis em ângulo. o brasileiro tocou de cabeça para o interior da área onde surgiu Tony a encher o pé e a rematar forte e colocado para o fundo das redes de marafona. Logo de seguida os comandados de José Vilaça voltaram a colocar-se em vantagem.

Lançamento de linha lateral, na direita, de Mamadou. Bola metida no coração da área, onde surge um desvio de cabeça para o segundo poste. Vasco Matos imitou Renato Santos no lance do primeiro golo avense, com remate forte à meia volta a fuzilar Hélder Godinho.

Na segunda parte, aos 49′, o Santa Clara chegou ao empate, resultado que permaneceu até ao final da partida, num golo de autoria de Accioly que enganou Marafona ao cabecear para trás, depois de um livre marcado por Alex.

Aos 55 minutos, o Santa Clara podia ter chegado ao golo da vitória através de Pacheco, que não soube aproveitar a saída em falso de Marafona. Nos últimos minutos da partida, alguma tensão em campo com o C D Aves a reclamar grande penalidade já em tempo de descontos, na sequência da queda de Tiago Cintra que roda na área e cai perto de Accioly.

O Desportivo das Aves acabou o jogo reduzido a dez elementos devido à expulsão de Vasco Matos, que viu o segundo amarelo por protestos. Cometeram-se muitos erros e o Santa Clara andou sempre atrás do prejuízo mas faltaram opções no banco de Luís Miguel e maior discernimento à equipa.

Paulo Batista poderia ter influência no resultado final, ao não assinalar a grande penalidade sobre Tiago Cintra em cima do apito final.

 

Os melhores do C D Aves – Renato Santos 3 – Vasco Matos 2 – Marafona 1

Este relato foi uma cortesia do jornal «Açoriano Oriental »

 

 

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