96 mil euros de divida foi a conclusão da Auditoria às contas
O prometido é devido. Depois de uma primeira avaliação interna às contas da tesouraria campanse feita pelo novo executivo, donde saíram números que rondavam os 86 mil euros de “buraco financeiro”, a auditoria feita às referidas contas da Junta de S. Martinho do Campo, e que havia sido aprovada por maioria PS, em assembleia extraordinária, foi eloquente e taxativa no resultado final num documento com 20 páginas: 96.055.46 euros de dívida. Mais 10 mil euros que o inicialmente apontado por Marco Cunha presidente da agregação de freguesias que pretende ver este “assunto concluído de vez”, como afirmou na Assembleia que decorreu no passado Sábado, dia 08 de Fevereiro no salão nobre da Junta Campense.
Fruto de uma gestão “mais rigorosa” da Junta de S. Mamede e de S. Salvador, resultou a entrada na agregação de 25.228.06 euros. Dinheiro que serviu, segundo Marco Cunha para pagar salários e diminuir à divida existente. Perante este cenário, Marco Cunha não vê a “necessidade” de se fazer uma auditoria às contas da extinta junta de S. Mamede de Negrelos nem da extinta junta de S. Salvador do Campo como é pretensão da bancada do PSD.
Adelino Moreira ainda dá que falar
Para além da divisa deixada na Junta de S. Martinho do Campo, o ex. autarca Adelino Moreira ainda não “dá sossego” ao executivo socialista. Tudo por causa de um cheque que o ex. autarca meteu no banco que corresponde a pagamento das suas subvenções de autarca. Ora, para Marco Cunha, este cheque não deveria de ser metido agora faca às dividas deixadas pelo mesmo, não havendo, no momento, forma como pagar. Contudo, Adelino Moreira já meteu o cheque ao banco mas que ainda não foi pago, estando este processo em tribunal. O tesoureiro Cidálio Castro perante esta situação afirmou sob “compromisso de honra” que “nada pagará a Adelino Moreira” só se for “obrigado judicialmente”. O Banco de Portugal, face a este imbróglio pode inibir a junta de passar cheques no futuro. Marco Cunha tem-se desdobrado em esforços para resolver o problema, mas até à data tem sido infrutífero o seu esforço.