Coligação considera obra essencial para a vida cultural da cidade
Andreia Neto, candidata à Câmara Municipal pela coligação POR TODOS NÓS, assume o compromisso de concretizar o projeto do Cineteatro de Santo Tirso nos primeiros 2 anos de mandato.
Eram cerca de 11h00 quando, junto às ruínas do Cineteatro, falou aos jornalistas, considerando ser o dia de hoje um momento histórico para o concelho.
O programa eleitoral da coligação tem vindo a assentar no grande objetivo de “tornar Santo Tirso o melhor dos territórios para se viver”, pelo que a vida cultural da cidade é também uma prioridade.
Esta manhã, Andreia Neto disse entender a cultura “como um motor de desenvolvimento”, essencial para uma “comunidade saudável, segura, tolerante, criativa e feliz”. Daí assumir o compromisso de nos primeiros dois anos de mandato construir o novo Cineteatro de Santo Tirso com base no projeto de arquitetura já existente.
“Será um empreendimento prioritário e essencial para que Santo Tirso assuma a cultura como motor da vida da cidade”, explicou garantindo ter apoio financeiro para a execução de tal empreitada, orçamentada inicialmente em mais de 8 milhões de euros, mas que Andreia Neto sabe que é possível concretizar por cerca de 6 milhões de euros, uma vez que as alterações legislativas desde então permitem uma revisão ao projecto.
Andreia Neto faz ainda questão de frisar que este compromisso assenta num projeto concreto e pronto para arrancar e adiantou ainda que tem já programador cultural para desenvolver este projeto.
Com esta obra Andreia Neto pretende garantir “uma oferta cultural diversificada e de qualidade, capaz de animar e interessar a cidade e o concelho à semelhança do que já é feito, há anos, nos concelhos vizinhos”, a par de “um envolvimento na produção de espetáculos das associações de caráter cultural (teatro, música, folclore) do concelho”.
Este espaço, garante, terá um caráter polivavelente “para espetáculos, congressos, exposições e convívios, abertos às escolas e todos os interessados”. Paralelamente, acredita ainda que a obra irá “impulsionar uma maior dinamização do comércio e da restauração da Cidade”.
“chega de adiamentos”
Apesar das muitas promessas feitas, o Cineteatro está inativo e deixado ao abandono desde 1990. A obra foi até anunciada como prestes a acontecer em 2005, e novamente em 2007 – tendo sido mesmo organizada a 10 de novembro desse ano uma cerimónia que assinalava o arranque das obras. Joaquim Couto, atual autarca, em 1997 assegurava ser este investimento uma prioridade e uma necessidade.
Andreia Neto lamenta o arrastar da situação. “Objetivamente ficamos para trás”, diz, referindo os projetos concretizados em concelhos vizinhos que a autarquia tirsense foi incapaz de igualar, como é a Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, ou o Cineteatro de Vila de Conde.