CD Aves voa sobre o Rio Ave, via a manutenção

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Rio Ave     0    –    2     CD Aves

CD Aves voa sobre o Rio Ave, via a manutenção

Os comandados de Augusto Inácio, vingaram de forma superior, o percalço que foi a derrota caseira perante o Chaves.

Esta deslocação a Vila do Conde, após um interregno de duas semanas no campeonato, acabou por ser benéfico para as hostes avenses, que marcaram presença no Estádio dos Arcos, de forma significativa, emprestando um apoio incondicional à equipa, como reconheceu e salientou o técnico Augusto Inácio, na conferência de imprensa, no final do jogo.

O CD Aves cedo mostrou ao que vinha, pois, logo aos dois minutos, criou a primeira oportunidade de perigo. Colocando os vila-condenses, em sobre salto.

O técnico avense não abre mão do sistema tático, que tão bons resultados têm dado. Explorando a contra ofensiva, com ataques rápidos, onde, o experiente Derley, era o principal alimentador dos mortíferos ataques do CD Aves, aguentando o esférico à espera dos seus companheiros, quer surgião, Luquinhas, ou M. Baldé, servindo – os para colocar em perigo o ultimo reduto da casa.

Apesar da maior posse de bola do Rio Ave, (mais consentida do que por mérito) o CD Aves desde o apito inicial, criou maior perigo junto da baliza de Leo Jardim, enquanto o trabalho de Beunardeau era residual.

Aos 25 minutos, Jorge Felipe falhou de forma incrível, quando na sequência de um canto, o defesa avense atirou ao lado, a um metro da baliza descoberta.

O CD Aves ganhava confiança, e acreditava que era possível pontuar. Até que aos 35 minutos, Leo Jardim num lance precipitado, derrubou V. Gomes dentro da área, falta que o arbitro Vítor Ferreira, não hesitou, apontando a marca de penalti. Castigo que Rodrigo Soares não perdoou, colocando o desportivo na frente do marcador.

Este golo viria a dar alguma justiça ao marcador. O intervalo chegaria com o CD Aves na frente pela margem mínima.

Na segunda parte, assistimos a mais do mesmo, ou seja, com os comandados de Augusto Inácio, a cumprir ao milímetro o plano traçado pelo técnico avense, que passava por dar a bola ao adversário, anular as investidas dos da casa e sair para a contra ofensiva, a cem à hora, apanhando o ultimo reduto do Rio Ave em contra pé.

O resultado da estratégia avense, viria a confirmar-se à passagem do minuto 83, quando M. Baldé concluiu com êxito, um passe servido de bandeja por V. Gomes, ampliando a vantagem avense para 0 – 2.

Resultado que não viria a sofrer alteração, apesar dos oito minutos de tempo adicional dados pelo árbitro. Um pouco exagerado, em nossa opinião. Vitória inteiramente justa do CD Aves. O árbitro esteve ao nível do jogo.

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