Joaquim Couto visitou estabelecimento de ensino no arranque deste ano letivo
As obras na Escola Secundária D. Dinis estão paradas desde fevereiro de 2012 e não existem sinais por parte do Governo do PSD de quando poderão ser reiniciadas. Enquanto isso, cerca de 400 alunos são obrigados a ter aulas em contentores pré-fabricados. “É uma situação inaceitável. Não se compreende como é que o Ministério da Educação continua sem dar respostas, deixando que alunos, professores e funcionários tenham de iniciar mais um ano letivo em más condições”, condenou Joaquim Couto, após uma visita àquele estabelecimento de ensino.
Atualmente com um universo de mil alunos, a Escola Secundária D. Dinis tem cerca de 40 por cento das suas infraestruturas por concluir. As obras iniciaram-se no âmbito do projeto do Parque Escolar, lançado pelo Governo PS, mas foram suspensas já com o Governo do PSD. E apesar das várias diligências junto do Ministério da Educação, continua sem haver uma previsão para a conclusão da empreitada.
Apesar da requalificação do pavilhão gimnodesportivo e de edifícios construídos, existe um bloco inacabado, bem como diversas intervenções nos edifícios já existentes que não foram realizadas. A circulação interna está, por isso, dificultada, quer para os professores, como para auxiliares e alunos.
O candidato do PS a presidente da Câmara de Santo Tirso manifestou preocupação sobre a situação que se está a viver. “Acho incompreensível que o Ministério da Educação não tenha uma intervenção prioritária neste caso”, lamentou Joaquim Couto, criticando: “A esta altura, se não fosse o Governo do PSD, estes alunos podiam estar a ter aulas numa escola renovada e com excelentes condições”. Assim, “têm de estar em contentores prefabricados, numa situação precária. É urgente resolver o problema”, defendeu, manifestando a sua solidariedade com toda a comunidade escolar da Escola Secundária D. Dinis.
Joaquim Couto assumiu que, como presidente da autarquia, manterá uma boa relação institucional com a direção da escola e, sem interferir com a sua autonomia, “a Câmara prestará toda a colaboração necessária”. Respondendo a uma das queixas ouvidas durante a visita, o candidato socialista comprometeu-se a fazer a limpeza dos terrenos municipais que fazem fronteira com a escola, beneficiando a segurança da comunidade escolar.