Joaquim couto reuniu com os jornalistas

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Joaquim Couto, reeleito no passado dia 29 de setembro presidente da camara municipal de santo tirso, depois de um interregno mais de uma dezena de anos, o carismático líder tirsense está de volta às lides autárquicas.

Após um mês da sua tomada de posse, Joaquim Couto reuniu com os jornalistas, para transmitir à opinião pública, como foram os primeiros passos, de novo à frente do município.

O presidente começou a sua intervenção, salientando que o setor administrativo e técnico serão mais responsabilizados, deixando maior espaço ao executivo para gerir o município. Nestes trinta dias já tomamos algumas medidas, como dar continuidade à esquadra da polícia. O gabinete está formado e já funciona, sendo o chefe Dr. Sandro Dantas, o adjunto Dr. Rui Terroso e o secretário é o Renato Loureiro.

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As competências que a Camara Municipal me delegou, eu dividi pelos vereadores, para lhes dar alguma autonomia de trabalho, e consecutivamente os vereadores subdelegaram nos chefes de serviços, várias atividades que antes eram desenvolvidas pelo executivo, passando a ser executadas pelos chefes de serviço.

Reduzimos também a taxa do IMI em 25%, mas estamos disponíveis para fazer uma avaliação mais detalhada, porque até ao momento não foi possível fazer mais, em tão curto espaço de tempo. A redução do IMI implica uma redução de receita para camara municipal, de imediato em cerca 350 mil euros. Onde é que vamos buscar o dinheiro para colmatar a baixa do IMI no próximo ano? Será reduzindo nas despesas correntes. Nós teremos dois orçamentos participativos, para os jovens, no sentido de os incentivar a manifestarem maior interesse, envolvendo-os na vida politica ativa local.

Outro projeto que também é uma promessa de campanha, é a manutenção das escolas abertas nas férias escolares. Tivemos uma aceitação generalizada das associações de pais. Este projeto funcionará como se estivesse em período de aulas normal. Com esta medida manteremos os jovens ocupados e seguros, salvaguardados de eventuais imponderáveis de circunstância, este projeto, neste momento de arranque terá um custo de 60mil euros, para 2000 crianças. Temos consciência que estes números vão subir, mas temos também uma grande espectativa sobre esta aposta.

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A camara não se encontra em rutura financeira como tantos municípios, mas sim, atravessa uma situação normal de fim de mandato, esta é uma situação normal devido aos compromissos assumidos, pelos mandatos anteriores.

Vamos ter de reduzir os investimentos que gostaríamos de ver concretizados, como o Museu de Arte Contemporânea ao Ar Livre e também o Museu Abade Pedrosa. Quanto às condições habitacionais no concelho! Se me perguntarem se há barracas no concelho eu diria que não! Mas, se temos algumas pessoas com habitação precária, eu diria, temos, mas estamos a trabalhar no sentido de minimizar estas situações.

A questão dos transportes, tem de ser pensado a nível inter municipal e até supra- municipal, englobando vários concelhos, estas questões mais estruturais devem ser pensadas em termos globais. As juntas de freguesias são completamente autónomas da camara municipal, gastam o seu orçamento como bem entenderem. A camara atribuiu às freguesias, um complemento de receitas mais ou menos idêntico, ao que o estado atribui do orçamento geral do estado, às respetivas freguesias.

Por exemplo, este ano o estado transferiu para as juntas de freguesias na globalidade 457 mil euros, logo a camara municipal transfere também a mesma quantia. Além da realização de obras e outras atividades. É meu objetivo aumentar a despesa social. Assim terminou o primeiro encontro  de Joaquim couto com a comunicação social.

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