Maioria absoluta do PS, penaliza a esquerda

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O Partido Socialista ganhou as eleições legislativas com maioria absoluta.

É a segunda vez na história da democracia que o PS atinge a maioria absoluta sozinho, sem necessitar de fazer coligações, tendo já garantido pelo menos 117 deputados, o que significa mais de metade dos 230 lugar na Assembleia da República. A outra vez aconteceu com José Sócrates em 2005.

O PS ganhou, de resto, em todos os distritos de Portugal Continental, inclusivamente em Bragança e Vila Real, embora aqui o tenha feito por margens muito curtas. Só na Região Autónoma da Madeira é que a coligação PSD-CDS teve mais votos, embora eleja os mesmos três deputados do PS.

Refira-se que, numa altura em que ainda falta conhecer os quatro mandatos da emigração, o PS tem 117 deputados, o PSD elegeu 71 deputados (mais cinco em coligação), o Chega tornou-se a terceira força política com 12 deputados no Parlamento, o Iniciativa Liberal subiu a quarta maior força política, com oito deputados. A CDU tem seis mandatos, o Bloco de Esquerda elegeu cinco deputados, o PAN e o Livre elegeu um deputado cada um e o CDS não terá representação parlamentar.

Em termos de votos, o PS recolheu 41,68 por cento dos votos a nível nacional, o PSD chegou aos 27,8 por cento e o Chega atingiu os 7,15 por cento.

A Iniciativa Liberal teve 4,98 por cento dos votos, o Bloco de Esquerda recolheu 4,46 por cento, a CDU 4,39 por cento e o CDS 1,61 por cento. Curiosamente o Bloco teve mais votos do que a CDU, mas elegeu menos deputados. Da mesma forma, o CDS teve mais votos que PAN e Livre, mas não elegeu deputados, ao contrário dos outros partidos.

 

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