Presidente da UF de Santo Tirso, Couto (Sta. Cristina e S. Miguel) e Burgães apresenta recandidatura

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JORGE GOMES RENOVA CLIMA DE SINTONIA COM JOAQUIM COUTO

Com o espaço junto à sede da Associação dos Amigos de Sanguinhedo em forma de um anfiteatro completamente cheio, o socialista Jorge Gomes apresentou a recandidatura à presidência da Junta da União de Freguesias de Santo Tirso, Couto (Santa Cristina e S. Miguel) e Burgães, enfatizando o clima de cooperação com a gestão de Joaquim Couto na liderança da Câmara Municipal e apontando o ambiente como nova bandeira no próximo mandato.
Na noite amena de 14 de agosto, num “local mítico de Santo Tirso”, nas margens do Sanguinhedo, Rui Ribeiro, candidato do PS à presidência da Assembleia Municipal de Santo Tirso, era um dos que ouviam atentamente a intervenção de Jorge Gomes. Mas também Joaquim Couto, a sua equipa de vereadores e candidatos, acompanhados por outros que se candidatam pela primeira vez.
Visivelmente feliz perante “tantas mãos” que o acompanharam durante os últimos quatro anos, Jorge Gomes foi grato nas palavras: “São mãos que me ampararam, que me incentivaram e que me aqueceram o coração; mãos que nunca me apontaram o dedo, mas que sempre me ajudaram.”

“LINHA ORIENTADORA IGUAL À DA CÂMARA”
Há quatro anos, Jorge Gomes apresentou a candidatura no mesmo local. Não prometeu muito. Apenas disse que iria pegar nos “alicerces da proximidade e da descentralização” para construir os pilares do mandato. Um dos pilares assentou na proximidade com o movimento associativo. “As associações estarão sempre do nosso lado para chegarmos às populações”, explicou Jorge Gomes, adiantando que “o outro pilar foi a aposta na coesão social”.
“A nossa linha orientadora foi sempre igual à da Câmara de Santo Tirso. Temos a consciência tranquila. Procurámos fazer da União de Freguesias uma união melhor e mais sensível, com as pessoas mais atentas ao vizinho, ao familiar ou ao amigo. Essa é a grande razão de querer continuar”. E Jorge Gomes mostrou confiança nos eleitores: “Com a ajuda das mãos de todos, é possível fazer mais e melhor por esta União de Freguesias. É isso que nos move.”
Assumindo o compromisso de dar “uma atenção especial às populações que estão mais longe do centro de Santo Tirso”, Jorge Gomes anunciou “o ambiente” como um novo pilar para construir nos próximos quatro anos: “Nós temos o dever e a responsabilidade de procurar um ambiente melhor, de fomentar as boas práticas ambientais. Não bastam palavras, é preciso ações. E essas ações vão acontecer no próximo mandato.” O povo aplaudiu.

“NÃO DEMOS PASSOS MAIORES DO QUE A PERNA”
Joaquim Couto, por seu turno, destacou justamente que “a proximidade e o bom relacionamento institucional entre a União de Freguesias e a Câmara Municipal foram a imagem de marca deste mandato”. E que, desse modo, foi alcançado “um bom serviço às pessoas da União de Freguesias”. Couto enfatizou a sintonia entre a União de Freguesias e a Câmara Municipal e apontou “o exemplo de Jorge Gomes”, enquanto autarca, como “um bom exemplo para todo o município”.
Como tem acontecido em todo o concelho, Joaquim Couto explicou minuciosamente o trabalho desenvolvido durante o mandato. Um trabalho assente na coesão social, nas políticas criadoras de emprego e nas obras.
“Digo com muita alegria e muito orgulho que conseguimos colocar em prática um conjunto de amortecedores sociais que colocam Santo Tirso na vanguarda dos municípios da região com mais investimento nas medidas de apoio social”, afirmou Joaquim Couto, destacando a descida do desemprego em 51% nos últimos três anos e a colocação do município de Santo Tirso nos radares dos municípios mais exportadores do país. “Isto demonstra que o caminho traçado, em 2013, estava certo”, frisou.


JOAQUIM COUTO GARANTE CINETEATRO NO PRÓXIMO MANDATO
“Cumprimos o que prometemos. Não demos passos maiores do que a perna. Agora podemos dar passos mais largos e lançar investimentos de maior fôlego”, revelou o autarca, que se candidata a um segundo mandato consecutivo à frente da autarquia tirsense. “Está para aparecer o primeiro candidato à Câmara de Santo Tirso que nos aponte um compromisso assumido por nós que não tenha sido cumprido neste mandato”, deixou escapar, em jeito de desafio.
Quanto a compromissos para os próximos quatro anos, e começando pela União de Freguesias de Santo Tirso, Couto (Sta. Cristina e S. Miguel) e Burgães, Joaquim Couto adiantou como projeto estruturante a criação de “um corredor verde à volta do Parque de Gião que irá beneficiar o contacto com a natureza e a educação ambiental”.
As prioridades “gravitarão em torno dos mesmos pressupostos de 2013”, disse Joaquim Couto, embora haja outros objetivos, designadamente ao nível da melhoria dos serviços municipais e sua descentralização, assim como da melhoria da rede de transportes no concelho e na ligação com município vizinhos. Ou seja, o próximo mandato será para “dar continuidade às políticas existentes e enxertar novas políticas”. E também novas obras. Uma delas será a recuperação do Cineteatro, há anos à espera de uma solução no centro da cidade.
”O projeto existente na Câmara Municipal é de 2009 ou 2010. Implica uma obra de 6 a 8 milhões de euros. Quando cheguei, em 2013, era preciso tomar opções. E num tempo de crise, escolhemos reforçar o apoio social às famílias de Santo Tirso”, explicou Joaquim Couto.
No entanto, o edil revelou que o Cineteatro será uma realidade no próximo mandato. Porém, abriu a porta à reformulação do projeto e à integração do equipamento numa rede de outros equipamentos culturais no âmbito da Área Metropolitana do Porto.

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