Desporto adaptado incentiva inclusão

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II encontro juntou cerca de 300 participantes no parque urbano sara moreira

Depois do sucesso da primeira edição, a Câmara Municipal de Santo Tirso promoveu, esta quarta-feira, o II Encontro de Desporto Adaptado no Parque Desportivo Municipal Sara Moreira.

Os cidadãos com deficiência de várias instituições de dentro e fora do concelho passaram a manhã de quarta-feira entre a pratica de modalidades como karaté, ténis de mesa, boccia, basquetebol, equitação ou atletismo adaptado às suas necessidades. Uma das novidades programadas para este ano foi a introdução da dança e, depois do sucesso da primeira edição, a segunda voltou a afirmar-se como “uma aposta ganha, por ser mais um passo no sentido da inclusão e da diversidade humana”, referiu o presidente da Câmara de Santo Tirso, Alberto Costa.

A iniciativa surgiu no âmbito da implementação do Programa Municipal de Desporto Adaptado que se iniciou no ano passado, fruto de uma vontade de “dar respostas concretas às reais necessidades e expectativas da população residente no concelho, de forma gratuita”, adianta o autarca, defendendo que se trata de “uma das iniciativas com maior impacto ao nível físico, cognitivo, afetivo e social, uma vez que trabalha a autoestima e a confiança, educando, ao mesmo tempo, a comunidade para a diferença, potenciando valores universais como o respeito, a superação ou a igualdade”.

Desde o arranque, já integram o Programa de Desporto Adaptado cerca de 350 praticantes e sete das oito modalidades do programa já estão em funcionamento.

O evento foi aberto à comunidade e pretendeu proporcionar aos cidadãos portadores de deficiência a experiência de praticar vários desportos adaptados, com o objetivo de divulgar, consciencializar e valorizar a importância da atividade física adaptada. “É importante ressalvar que tivemos sete IPSS e 11 agrupamentos envolvidos”, continuou Alberto Costa, destacando a presença de Instituições de concelhos vizinhos: “Todos queremos a inclusão, o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas e, por isso mesmo, nestes casos não há e não pode haver fronteiras”.

A edição deste ano teve um aumento de 15 por cento no número de participantes e juntou cerca de 300 pessoas.


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