Como vem sendo normal na Câmara Municipal de Santo Tirso, o dia da liberdade é vivido intensamente, com as coletividades do concelho em franca atividade, em estreita colaboração com o município, fazendo deste, um dia especial, no sentido de manter bem vivo o dia da revolução de 25 de abril de 1974.
Para que esta data não caia no esquecimento, ou então, apenas nos livros de história, mas pelo contrário, sim, continue um símbolo do povo, transversal às gerações.
Neste dia, além de uma diversidade de iniciativas de índole cultural, recreativa e desportiva, o ponto alto das comemorações dia da revolução, acontece no salão nobre da Câmara Municipal, cerimonia que este ano, muito bem, foi transferida para o átrio da Câmara Municipal, pois, em anos anteriores vivemos e assistimos a algumas dificuldades, até de protocolo, devido às exíguas condições do salão nobre, para a realização de eventos desta dimensão.
A cerimónia solene, teve início pelas 11 horas, no átrio da Câmara Municipal, com a declamação de um poema alusivo à revolução de abril, declamado por Rui Leal, tendo de seguida sido dado início aos discursos.
O primeiro a usar da palavra foi o Presidente da Assembleia Municipal Rui Ribeiro, seguido do deputado independente José Pacheco, depois Ricardo Rossi (CDS/PP), Henrique Pinheiro Machado, Cláudia Monteiro (PCP/PEV), Luísa Magalhães do (PSD), José Luís Dias (PS), tendo encerrado os discursos, o Presidente Joaquim Couto.
Devemos salientar que, todos os discursos estiveram direcionados, para a atual fragilidade financeira e económica de Portugal, mas, principalmente o povo Português. Alargado à situação periclitante que a Europa atravessa, afirmando vários intervenientes que, o problema não é exclusivamente português, mas principalmente europeu.
Destes discursos destacou-se a deputada do PSD, que apresentou um discurso mais otimista, com uma clara colagem à política praticada pela coligação no governo. A cerimónia oficial terminou com o hino nacional, superiormente cantado pela jovem Liliana Paiva.