PS de Santo Tirso e Vila das Aves no 40º Aniversário do 25 de abril

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A SECÇÃO DO PS DE SANTO TIRSO E VILA DAS AVES ESTIVERAM PRESENTES NO 40º ANIVERSÁRIO DO 25 DE ABRIL ORGANIZADO PELOS SOCIALISTAS

Os socialistas organizaram ontem, «o Jantar da Liberdade», o qual juntou em Ourém mais de 1700 pessoas, para comemorarem os 40 anos do 25 de Abril. Santo Tirso não ficou indiferente, estando representado por várias dezenas de militantes, da secção de Santo Tirso, liderada por Nuno Linhares, aos quais, se associou a secção de Vila das Aves, confirmando o que vem acontecendo nos últimos tempos, falamos de um PS mais vivo, mais ativo e dinâmico. Perante os últimos acontecimentos éfácil concluir que, o futuro do partido socialista no concelho de Santo Tirso precisava urgentemente de rejuvenescer, para tal, sócom novos intervenientes, os factos falam por si.

Na Vila de Ourem, perante o centro de negócios completamente lotado, tornando o espaço pequeno, a comitiva tirsense facilmente se integrou e viveu intensamente, uma grande jornada de afirmação do PS, tendo em vista as eleições europeias, que terão lugar no próximo dia 25 de maio.

Esta poderáser uma data decisiva, pois, os socialistas acreditam que seráo princípio da grande derrocada da coligação que, desgoverna Portugal, acredita o líder socialista, António JoséSeguro, que no seu discurso, disse:

Lembrando as conquistas de Abril e os seus heróis, defendeu que Portugal precisa de uma mudança, para que os valores de Abril possam continuar a existir.

Saudou igualmente os fundadores do PS, que fez 41 anos no dia 19 de abril, agradecendo-lhes o que deram ao país.

O líder socialista começou por homenagear os “Capitães de Abril” e todos os construtores da democracia portuguesa. “Hoje estamos aqui em liberdade porque houve esses homens e mulheres que ousaram e a quem estamos eternamente gratos”, disse. Fazendo um paralelismo com a situação de pobreza e medo que existiam na ditadura, onde “milhares de portugueses tiveram que sair de Portugal para se sustentarem a si e as suas famílias”, Seguro lembrou a taxa de desemprego, de inativos e de emigração da “geração mais qualificada”. Os jovens que foram um “investimento do país e das famílias, e este governo aponta-lhes o caminho da emigração”.

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Existe a “oportunidade de, a 25 de maio, fazer uma avaliação nacional deste Governo”, a “oportunidade de dizer ao primeiro-ministro que não aceitamos ser enganados”. O PS exige “transparência e respeito pelos portugueses” e Seguro afirma que o primeiro-ministro “quer esconder o que se prepara para fazer depois das eleições”, insistindo na política de engano, cortes e austeridade cega. “O 25 de abril não se fez para isto”, disse, mas sim para promover a igualdade de acesso dos portugueses àsaúde, àeducação, para que se faça investimento social e para que “ninguém fique entregue àsua sorte”.

O evento teve vários discursos, cada um melhor que o outro, entre os quais salientamos o do presidente da CM de Ourem, Paulo Fonseca, o do presidente da federação distrital de Santarém, António Guerreiro, seguindo-se o cabeça de lista às europeias Francisco Assis, com um discurso muito característico, emotivo e peculiar, ao qual jános habituou. Seguiu-se a surpresa da noite, falamos da presença do líder do SPD Alemão e candidato a líder do grupo dos socialistas na europa, que tem como principal objetivo reconciliar os estados da europa, tendo em conta a especificidade e característica de cada um. António Joséseguro encerrou a sessão do 40ºaniversário do 25 de abrilde 1974.

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