“A estabilidade partidária é fundamental”

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Joaquim Couto apresentou candidatura à Concelhia do PS/Santo Tirso

Luís Freitas é o mandatário da candidatura “Um PS para todos”

Descentralizar o partido, criar um gabinete autárquico concelhio, reforçar a ligação com a JS e afirmar o PS de Santo Tirso são alguns dos compromissos assumidos por Joaquim Couto, na moção que leva às eleições da Comissão Política Concelhia do PS de Santo Tirso, no próximo dia 7 de dezembro. Na apresentação da sua candidatura, o socialista defendeu ser o candidato melhor posicionado para assumir a liderança do partido a nível concelhio, nomeadamente como forma de garantir “a estabilidade partidária e a democracia interna”.

Realçando que os próximos órgãos partidários terão um importante papel no desenvolvimento de uma estratégia de afirmação do PS de Santo Tirso, Joaquim Couto apresentou uma moção composta por 10 eixos estratégicos que pretendem nortear a atuação do partido nos próximos quatro anos.

Um dos principais enfoques das suas propostas assenta numa maior aproximação do PS à sociedade civil. Uma questão que, segundo o socialista, não tem tido grande atenção, mas que é essencial enfrentar. “O nosso partido tem a obrigação de estar próximo das pessoas e apresentar um projeto credível, contrariando o afastamento da vida política”, realçou, lembrando a elevada taxa de abstenção que se verificou nas últimas eleições autárquicas, um pouco por todo o país. “Só dessa forma é possível criar uma ligação com o eleitorado”.

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Neste contexto, Joaquim Couto propõe-se a criar um fórum “Conversas com política”, com o objetivo de constituir “um centro de discussão de novas ideias”, no qual a sociedade civil “será chamada a participar”. “A direção da Comissão Política Concelhia deve unir, motivar e mobilizar o partido e a sociedade tirsense, estando na vida política com valores éticos. A missão será sempre fazer política com as pessoas e para as pessoas”, enfatizou.

Outro dos eixos a que Joaquim Couto deu especial atenção é à ideia de “afirmar o PS de Santo Tirso”. “Queremos fazer uma interligação com a Federação Distrital do PS/Porto, bem como com a direção nacional do Partido”, revelou, considerando essencial “aumentar a representatividade do concelho, nomeadamente através da inclusão de um deputado de Santo Tirso na lista à Assembleia da República”.

A ligação aos militantes e à JS, em particular, dominam os restantes eixos da candidatura “Um PS para todos”. O cumprimento dos estatutos, “ouvindo as secções e os militantes” é um dos compromissos assumidos, nomeadamente através da realização de comissões políticas “de três em três meses, no mínimo”. Por outro lado, a descentralização, “através da itinerância da comissão política concelhia”.

Fazendo uma “distinção clara entre os órgãos autárquicos e o partido”, Joaquim Couto acredita que a concelhia deve ter um papel ativo no apoio que presta aos militantes e aos autarcas do município. Para isso, será criado um gabinete autárquico, bem como ações de formação política, dirigidas aos autarcas e jovens do município. E sobre os jovens, o candidato defende uma renovação. Por fim, Joaquim Couto salientou, “é crucial criar condições para que a JS possa crescer com autonomia e afirmar-se a nível local, distrital e nacional”. Serão, assim, “realizados encontros regulares com a JS, delineando estratégias para o envolvimento de cada vez mais jovens, junto da estrutura partidária”, destacou.

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