Alberto Costa desvaloriza buscas da PJ na Câmara de Santo Tirso

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A Polícia Judiciário (PJ) realizou, na terça-feira, buscas na sede do Município de Santo Tirso e, mais uma vez, o executivo desvalorizou o assunto.

“Agiu como se se tivesse tratado de uma mera visita para o chá das cinco de uns quantos inspetores da PJ”, afirmou indignado o presidente do PSD de Santo Tirso.

À margem da reunião de Câmara que decorreu hoje na sede do município, Ricardo Pereira contou que, “confrontado com a situação, o presidente da edilidade confirmou a presença da PJ nos paços do concelho e pouco ou nada adiantou sobre esta questão”.

“Alberto Costa tem, no entanto, a obrigação de vir a terreiro explicar aos munícipes o que se passa. É que já nem o pseudo-segredo de justiça, que é usado quando convém, é capaz de mascarar o odor nauseabundo que paira no ar”, afirmou o líder “laranja”.

Na reunião de hoje, os vereadores social-democratas lembraram ao edil que as visitas de órgãos da polícia criminal aos paços do concelho têm sido recorrentes nos últimos anos, o que “em nada abona em favor das boas gentes que habitam as terras de Santo Tirso”.

Para Ricardo Pereira, “há muito tempo que o PSD de Santo Tirso tem dito que muita coisa vai mal no município e repudia a “normalização” destas visitas das autoridades às instalações da Câmara Municipal.”

“Na linha do PS nacional, o atual PS concelhio opta por ignorar ou relativizar estas questões, jogando com a hipotética falta de memória coletiva”, referiu o responsável social-democrata, para quem “os largos sorrisos e afagos de Alberto Costa são incapazes de disfarçar o que quase todos já perceberam e que alguns ainda relutam em querer perceber”.

“Muita coisa vai mal e o capital político do edil e do seu grupo esgotou. Por isso, o PSD de Santo Tirso volta a pedir a demissão formal e imediata de Alberto Costa e do executivo municipal”, disse Ricardo Pereira.

O presidente do PSD local enumerou alguns dos “casos e casinhos” mais recentes de que os munícipes têm memória:

– O relatório demolidor da Inspeção Geral de Finanças, que aponta indícios da prática de infrações financeiras, ilegalidades e fraude nas contas do município referentes ao período de janeiro de 2015 e junho de 2018;

– O custo absurdo e inexplicável das festas de Natal;

– A discrepância de 2 milhões de euros no orçamento para 2023 que o executivo queria que o PSD de Santo Tirso ajudasse a aprovar;

– E o valor cobrado pela concessionária dos parquímetros antes da aprovação da nova tabela em sedes de Câmara e Assembleia Municipal.

“A paciência está esgotada. Santo Tirso merece mais e muito melhor”, afiançou Ricardo Pereira, garantindo que o “PSD concelhio continuará a lutar pela transparência e por um município para todos!”

 

 

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