Amares quer certificar a laranja do concelho

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A Câmara de Amares quer certificar a laranja do concelho, para potenciar aquele produto “de características únicas” e o tornar numa mais-valia económica, adiantou hoje o presidente da Câmara.

Manuel Moreira disse que o primeiro passo para a certificação foi dado há dias, com a assinatura de um protocolo com a TecMinho que permitirá “criar o bilhete de identidade” da laranja de Amares.

O protocolo visa, concretamente, a caraterização físico-química da laranja de Amares, como os açúcares, a acidez, as proteínas e os lípidos, permitindo apurar as razões que as diferenciam das produzidas em outras partes do país, sobretudo no sul.

“A laranja de Amares tem uma casca muito fina e um sabor diferente, talvez resultante do facto de os nossos laranjais estarem, por norma, muito juntos ou mesmo por debaixo das oliveiras”, explicou Manuel Moreira.

Segundo o autarca, atualmente os laranjais do concelho estão “muito velhos e/ou muito degradados”, pelo que o objetivo é revitalizar aquela produção, dando-lhe um novo impulso, através da certificação.

“Se temos um produto único, não seria boa política não apostarmos nele e não tentarmos fazer dele uma mais-valia económica para o concelho”, referiu.

A investigação da TecMinho vai durar cerca de três meses.

Fundada em 1990, tendo como promotores a Universidade do Minho e a Associação dos Municípios do Vale do Ave (AMAVE), a TecMinho é uma das mais antigas estruturas universitárias de transferência de conhecimento em Portugal.

Tem como missão a valorização e a transferência de conhecimento para o tecido empresarial e demais atores económicos e sociais, contribuindo para a inovação, o empreendedorismo e o desenvolvimento das competências das organizações e das pessoas.

 

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