O executivo municipal apresentou, em reunião de Câmara da passada quinta-feira, um voto de pesar pelo falecimento de monsenhor Celestino Ramos, como forma de homenagem pelo trabalho desenvolvido na qualidade de pároco do concelho. Para o presidente da Câmara Municipal, Joaquim Couto, “perde-se uma das figuras incontornáveis dos últimos 50 anos na história de Santo Tirso”.
“O padre Celestino Ramos foi, sem dúvida, um exemplo de verticalidade, coragem e dedicação à comunidade que serviu ao longo de mais de 50 anos, deixando uma obra notável, não apenas sob o ponto de vista da ação pastoral, mas também em matéria de iniciativas e de projetos que contribuíram para melhoria da qualidade de vida da população do concelho. É e será sempre, justamente, uma das figuras incontornáveis dos últimos 50 anos da história de Santo Tirso”, referiu o presidente da Câmara, Joaquim Couto.
Natural de S. Mamede do Coronado, Monsenhor Celestino Ramos foi nomeado pároco de Santo Tirso em 7 de setembro de 1963. Ainda em vida, foi homenageado pela comunidade que ajudou a amparar e a orientar, numa cerimónia que contou com a presença de D. Armindo Lopes Coelho, antigo Bispo do Porto, e durante a qual recebeu do Município de Santo Tirso a Medalha de Honra, em ouro, pelos altos serviços prestados à população do concelho.
Para o autarca, “para além da obra física, como, por exemplo, o restauro do edifício da Igreja Matriz, classificado como monumento nacional, ou a requalificação do Centro Paroquial da Pastoral, o padre Celestino Ramos deixa um legado inspirador de entusiasmo, de alegria de viver e de entrega à causa da comunidade”.