Câmara de Famalicão quer a população comprometida com o futuro do concelho

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Sofá amarelo regressa com o programa Famalicão Visão’ 25 Marcas de Futuro, a partir do dia 22

O famoso sofá amarelo que, em 2014, percorreu os quatro cantos de Vila Nova de Famalicão, desafiando os famalicenses a sentarem-se e a contribuírem com as suas ideias para o futuro coletivo do concelho, vai regressar a partir do dia 22 deste mês, com um novo repto à população.

No âmbito da elaboração do Plano Estratégico 2014-2025 para o concelho, a autarquia utilizou o Sofá para questionar os famalicenses sobre “como gostariam de ver Famalicão daqui a 10 anos?”, envolvendo-os, num verdadeiro ato de cidadania e de participação cívica. Na altura, mais de mil pessoas sentaram-se no sofá e partilharam os seus projetos para o futuro com a comunidade.

Passados dois anos, o Sofá está de volta. Agora com um pedido sério de compromisso dos famalicenses com a comunidade. “Queremos os famalicenses comprometidos com o futuro de Famalicão e queremos que assumam um papel ativo na construção do concelho”, afirma a propósito o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha. Nesse sentido, a questão que agora se coloca é “O que podes fazer por Famalicão”, sendo que a resposta implica diretamente uma vontade e um compromisso.

O sofá estará na rua a partir do próximo dia 22 e insere-se no âmbito do evento Famalicão Visão’25 – Marcas do Futuro, que abarca ainda um conjunto muito diversificado de atividades que vão decorrer até 23 de outubro. O programa divide-se em cinco semanas, com quatro temáticas: Crescimento Sustentável, Governança do Território, Crescimento Inclusivo e Crescimento Inteligente. Ao todo são mais de vinte e cinco eventos (cinco em cada semana), abertos à participação da comunidade e com acesso livre.

Para Paulo Cunha “cada evento deverá resultar num contributo da população para o processo de planeamento estratégico Visão’25, reconhecendo-se que o território é um espaço coletivo global e que a estratégia é um produto da ação de todos os famalicenses”.

Para já destaque para a Rua do Futuro Sustentável (22 a 25 de setembro), um evento que contará com exposições, ateliês, debates, música e teatro entre outras ações. O objetivo principal desta iniciativa é chamar todos os famalicenses para a construção de um futuro mais amigo do ambiente, com maior qualidade de vida e que não afete negativamente as próximas gerações.

No âmbito do tema Crescimento Sustentável (26 de setembro a 2 de outubro) referência ainda para o arranque do projeto “25 mil árvores para 2025”, que tem como objetivo a (re)arborização do território através da plantação de 25 mil árvores e arbustos preferencialmente autóctones em áreas urbanas e espaços rurais, florestais e até ribeirinhos até 2025. O projeto inicia-se com a inauguração do primeiro berçário municipal de árvores.

Entre 3 e 8 de outubro, as atividades inserem-se no tema Governança do Território e consistem principalmente na organização de debates e oficinas sobre variados assuntos, procurando desenvolver o associativismo e o trabalho comunitário.

No que diz respeito ao Crescimento Inclusivo (10 a 16 de outubro), as iniciativas têm como objetivo promover o voluntariado, com destaque para a Maratona do Voluntariado. Pretende-se incentivar os famalicenses a envolverem-se e comprometer-se com projetos solidários humanos, ambientais, etc.

Por fim, o Crescimento Inteligente (17 a 23 de outubro) tem como objetivo incentivar o empreendedorismo e a criação de projetos inovadores, através de iniciativas como fóruns e conferências.

Para Paulo Cunha “enquanto, em 2014, os famalicenses falaram sobre as suas ambições e convicções para o concelho, agora são convidados a participar comprometendo-se com a comunidade na construção e concretização dessas ambições”. “O que podem fazer por Famalicão e pelo futuro; que marca gostariam de deixar no concelho, são apenas algumas das questões que vamos fazer”, explica o autarca, referindo que com este programa de participação e envolvimento da população, o Famalicão Visão’25, “pretendemos posicionar os cidadãos como atores principais na potenciação do território, estimulando o orgulho coletivo e reforçando a identidade local”.

 

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