CD Aves 0 – 1 Chaves

0

Sorte e Antijogo, deram três pontos aos transmontanos

Como no momento oportuno informamos que esta seria uma tarde repleta de motivos interessantes de seguir, tal veio a acontecer, com a concretização da troca de géneros alimentícios pelo bilhete, que valeu a entrado para o jogo importantíssimo que colocava frente a frente o CD Aves e o Chaves, ambos à espera de poder respirar melhor, nas jornadas que faltam para o final do campeonato.

De salientar que a maior expectativa residia no regresso de José Mota ao estádio do CD Aves. O reflexo da chicotada psicológica que lançou José Mota para o comando técnico do Chaves valeu a conquista de um triunfo estratégico na Vila das Aves, mas não traduz o claro domínio imposto pelos comandados de Augusto Inácio, sobre os transmontanos.

O grande pecado dos homens da vila das aves, esteve na falta de discernimento na zona de remate para diluir a diferença madrugadora do Chaves.

Os flaviense, até foram a primeira equipa a chegar com perigo, pois, Luther Singh a atirou com estrondo ao poste quando estavam decorridos seis minutos de jogo, para momentos depois o central Maras na sequência de um canto de cabeça colocou a equipa de José Mota na frente do marcador. Posição que já mais largou, até ao apito final.

Vantagem mínima que a experiente formação flaviense soube conservar com relativa tranquilidade, apesar da entrega com que o brasileiro Luquinhas agitou o desenrolar na etapa complementar.

Augusto Inácio fez tudo para tentar inverter o rumo dos acontecimentos, até a alteração tática se tornou insuficiente para criar caudal de jogo a Baldé e ao recém entrado Miguel Tavares nos corredores e deixar o Chaves encostado às cordas a tentar aliviar o sufoco como podia.

O jogo era de sentido único que os avenses acentuaram com o adiantar do cronómetro, mas se a velocidade na circulação e a leitura da profundidade chegou e bastou para criar muitas brechas na defesa transmontana, a falta de clarividência na zona de disparo apenas contribuiu para a comodidade com que o guardião António Filipe continuou controlou ao longo de toda a partida com a colaboração do arbitro da partida, que terá realizado um trabalho uns furos abaixo daquilo que pode e sabe. Resultado injusto para os avenses, pelo que lutaram ao longo de toda a partida.

 

Share.

Leave A Reply