CD Aves: Com tanto empate, arrisca-se a perder o comboio
Jogo no Estádio do CD Aves.
Árbitro – Manuel Oliveira
CD Aves – Quim, Hackman, Romaric, João Pedro, Nélson Pedroso, Bruno Alves, Ericson, Zé Tiago, Caetano (Femi Balogun, 69), Alexandre Guedes (Tiago Valente, 46) e Barry (Leandro Souza, 78).
Leixões – Assis, André Teixeira, Silvério, João Freitas, Belly, Bruno China, Salvador (Bruno Lamas, 46), Chiquinho, Fatai, Bruno Henrique e Miguel Ângelo (Malele, 63).
Cartão Amarelo – Silvério (24 e 90+1), Belly (47), João Pedro (59), Chiquinho (74) e Quim (90+6). Cartão vermelho – Hackman (45+1), Assis (87) e João Freitas (90+2), Silvério (90+1).
Golos – 1-0, Barry, 8 minutos, 1-1, Chiquinho, 71.
O CD Aves continua a marcar passo com vista alcançar um lugar de acesso à primeira liga. Numa altura em que os comandados de Ivo Vieira tinham tudo, para encurtar a distância que existe para os da frente, levando em linha de conta que o CD Aves, tem um jogo em atraso (com o sporting B). Apetece dizer…assim não, o desportivo não irá alcançar o objetivo do início da época! Mas, ainda falta muito campeonato, nada estará perdido, mas, que é preciso arregaçar as mangas, ai, lá isso ninguém tem duvidas.
O Desportivo das Aves entrou muito forte no jogo e chegou à merecida vantagem no marcador por Barry, aos oito minutos, com um remate violento à entrada da área, mas o Leixões, já em vantagem numérica, após expulsão de Hackman no limite do primeiro tempo, chegou à igualdade por Chiquinho, aos 71.
A imprudência do lateral-direito do Aves, ao levantar o ombro com que atingiu com violência um adversário, condicionou a estratégia da equipa avense no segundo tempo, mais na expetativa e tentar gerir um resultado merecido até aí, pela superior qualidade revelada, face a um adversário dominado e que poucas vezes conseguiu ter bola, muito menos atacar.
Em superioridade numérica, o Leixões acercou-se da baliza avense, mas sem criar grandes situações de perigo, ate chegar o golo por Chiquinho, na recarga a um remate de Bruno Henrique.
Este lance aconteceu já depois de o árbitro Manuel Oliveira ter emendado uma decisão que suscitou alguma polémica, aos 58 minutos, ao transformar em livre a decisão inicial de grande penalidade favorável ao CD Aves, por falta sobre Zé Tiago.
Numa altura em que as duas equipas arriscavam no ataque à procura da vitória, Ericson, aos 87 minutos, provocou a expulsão de Assis, que não quis arriscar travar com o corpo o chapéu e jogou a bola com as mãos fora da área, vendo o respetivo cartão vermelho.
Com as substituições esgotadas, André Teixeira avançou para a baliza e viria a ser decisivo, ao defender o remate de João Pedro na cobrança de uma polémica grande penalidade. O árbitro Manuel Oliveira não realizou um bom trabalho. Em nossa opinião, teve influência no resultado final.
Os melhores do CD Aves – Barry 3 Zé Tiago 2 Ericson 1