CD Aves de primeira, anula Moreirense irreconhecível
Jogo no Estádio do CD Aves
Árbitro – Carlos Xistra
CD Aves – Diogo Freire, Vítor Alves (Zé Valente, 80), Marcos Valente, Emanuel, Nélson Pedroso, Eriksson, Pedró, Perdigão (Cássio, 85), Tarcísio, Renato Reis e Theo Mendy (Felipe Martins, 57).
Moreirense – Igor Stefanovic, Corona, André Micael, Marcelo Oliveira, Evaldo, Rafael Sousa (Emmanuel Boateng, 76), Battaglia, Vítor Gomes, Iuri Medeiros (Luís Carlos, 90) Ernest (André Fontes, 61) e Rafael Martins.
Cartões Amarelos – Eriksson (15), Vítor Alves (19), Corona (26), Marcelo Oliveira (45), Rafael Sousa (58), Emanuel (79) e Vítor Gomes (90+2).
Golos – 1-0, Pedró, 70′ (g.p.) – 1-1, Rafael Martins, 81′ (g.p.) – 1-2, Iuri Medeiros, 89′
2-2, Nélson Pedroso, 90’+4. – 3-2, Cássio, 98′.
Na sequência dos excelentes resultados, o CD Aves entrou em campo com os índices anímicos em alta, logo, com um único objetivo, passava por deitar abaixo da taça de Portugal, o seu vizinho e rival Moreirense.
Devemos salientar também, a grande claque que se deslocou de Moreira de Cónegos até à Vila das Aves, para apoiar os cónegos nesta difícil eliminatória da taça de Portugal. não fosse a falta de apoio obstáculo, para que os primodivisionários caíssem aos pés do CD Aves.
Os avenses mostraram cedo vontade em dominar a partida e, com isso, condicionar a ação do vizinho Moreirense, a primeira parte acabou por ser quase de sentido único, ainda que os da casa não tenham conseguido concretizar em golo as oportunidades criadas.
Com o meio campo avense rei e senhor, onde, Tarcísio era a peça com que o CD Aves, gerava desequilíbrios nas transições ofensivas, tendo sido o médio a desperdiçar a primeira ocasião de perigo, quando, após combinação com Perdigão, aos cinco minutos, atirou para defesa de Stefanovic.
Explorando a inconsistência organizativa dos visitantes, nas saídas para o ataque, o CD Aves soube manter até ao intervalo a superioridade, tendo mesmo terminado a primeira parte, com um remate perigoso de Renato Reis.
Dando consistência ao melhor futebol praticado desde o início da partida, os comandados de Ulisses Morais, viriam a transformar em golo a sua superioridade, por intermédio de Pedró, quando estavam decorridos 70 minutos de jogo, na transformação de uma grande penalidade, a punir falta sobre Renato Reis. 
Quando parecia que a eliminatória era um dado adquirido, nada disso, aos 81 minutos Rafael Martins converteria em golo, também de grande penalidade, que ainda não conseguimos descortinar, onde Carlos Xistra conseguiu ver motivo para gp. Mas, o que conta, é que o Moreirense, através do golo do empate, ganhou outra força, e passados oito minutos, viria mesmo, a colocar-se na frente do marcador, também de bola parada, na sequência de um livre direto apontado por Iúri Medeiros, quando estavam decorridos 89 minutos.
Apesar de parecer que tudo estava decidido, mesmo depois de Ulisses Morais jogar tudo, veio ao de cima o fator confiança, que reina nas hostes avenses, pois, aos 93 minutos Nélson Pedroso, a cerca de 25 metros da baliza, transformou em golo um livre direto, um golo de levantar qualquer estádio. Empatando de novo a partida, forçando o prolongamento.
Logo no pontapé de saída do prolongamento, o CD Aves passou para a frente no marcador, golo apontado pelo ponta de lança Cássio, na sequência de um excelente cruzamento de Renato, para a cabeça de Cássio, que com a experiencia que lhe é reconhecida, atirou para o angulo mais distante da baliza de Stefanovic, anulando por completo o Moreirense. Vitória justa da melhor equipa ao longo de toda a partida. Arbitragem confusa de Carlos Xistra.
Os melhores do CD Aves – Pedró 3 – Pedroso 2 – Tarcísio 1
Ulisses Morais
Nós sabemos que os jogos da taça, tem sempre um cariz especial. Só uma equipa de homens sérios e de H grande, consegue alcançar estes resultados. Estou agradecido a toda a gente que nos acompanha, mas, esta vitória é inteiramente dos jogadores. Nós sabemos que quanto mais vezes ganhar, mais perto estamos de perder.
Nada disto acontece por acaso, e o nosso caminho, reinicia já na quarta-feira, onde temos mais um jogo. Não podia terminar, sem agradecer à estrutura, pelas condições que nos tem dado, para que o grupo de trabalho possa realizar o seu percurso com tranquilidade. São os primeiros a vencer.
Miguel Leal
Queria antes de tudo, felicitar o CD Aves pela vitória.
Nós não existimos na primeira parte. Na segunda quando tínhamos o jogo ganho, um golo da queles que não acontecem todos os dias, adiou a eliminatória para prolongamento, onde o CD Aves foi mais feliz, ao marcar logo no pontapé de saída. Nós queríamos continuar na prova, mas não foi possível. Temos de aprender com as derrotas.
