Empate com sabor a pouco!
Teve início de forma positiva a segunda jornada da Liga NOS, depois do CD Aves e Tondela empatarem a duas bolas. Se é certo que o domínio avense, foi mais evidente, o Tondela teve o condão de saber reagir na altura certa.
À procura dos primeiros pontos na época, CD Aves e Tondela entraram com vontade de mostrar serviço. A equipa de José Mota, fruto de desconcentração e alguma falha posicional, foi a primeira a cometer erro grave, ao permitir uma transição ao Tondela, finalizada de forma irrepreensível, com o pé esquerdo, por Delgado. A equipa de José Mota a aproveitou o golo sofrido, para cair em cima do adversário e empatar a partida, na sequencia de um forte e colocado cabeceamento de Derley. .
O ritmo frenético baixou, pois claro, até pela fase prematura da época, mas nem por isso o jogo deixou de ser interessante, dividido e com bons momentos junto das balizas. Particularmente nas bolas paradas, Aves e Tondela criaram oportunidades para o segundo golo, mas o acerto demonstrado no início quase que desapareceu.
Com o decorrer do primeiro tempo, o domínio passou a ser da equipa da casa ao empurrar um Tondela demasiado cauteloso, para a sua zona mais defensiva. As oportunidades não foram muitas, mas o cabeceamento perigoso de Amilton e a jogada perigosa de Nildo que acabou com amarelo…para o brasileiro tiveram o condão de deixar Pepa à beira de um ataque de nervos, pouco antes do apito do árbitro. Era preciso mudar…
o regresso dos balneários trouxe um Tondela mais competente. A equipa de Pepa continuou a demonstrar falta de entendimento no processo ofensivo, mas os espaços atrás já não apareciam com a mesma facilidade…até ao minuto 60, quando Derley, com um toque de calcanhar, aproveitou da melhor forma o avanço Tondelense par isolar Nildo, que finalizou com qualidade, colocando o CD Aves na frente do placar.
Em desvantagem, a turma beirã não teve outra solução do que subir linhas, arriscar e procurar forçar o erro avense. A equipa visitante logrou mesmo o empate, após mais uma transição bem finalizada, por Pablo, no centro da jogada.
Até ao final, a formação avense deu tudo para que os três pontos passassem a realidade, mas faltou sempre o «quase», pese atitude irrepreensível, especialmente depois de uma primeira jornada, por motivos diferentes, frustrante. Arbitragem habilidosa de Artur Soares Dias.
