Cerca de 40 mil já visitaram o museu internacional de escultura contemporânea

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PROJETO DE SOUTO DE MOURA E SIZA VIEIRA FOI INAUGURADO HÁ QUATRO ANOS

Ao longo dos últimos quatro anos, já passaram pelo Museu Internacional de Escultura Contemporânea (MIEC), localizado em Santo Tirso, cerca de 40 mil pessoas de todos os cantos do mundo. Após o levantamento das medidas mais restritivas devido à pandemia da Covid-19, o espaço já reabriu ao público e a exposição de Doug Bailey e Sara Navarro pode ser visitada até 6 de setembro.

Numa altura que se comemora o quarto aniversário da sede do Museu Internacional de Escultura Contemporânea, da autoria dos pritzkers Álvaro Siza Vieira e Eduardo Souto de Moura, este equipamento cultural de Santo Tirso já se tornou ponto de paragem obrigatória para os amantes da arte e da escultura. E, desde a sua inauguração, por ali já passaram 40 mil visitantes

Em grupo ou a título individual, chegam de todos os continentes, especialmente de países como Espanha, França, Itália, Reino Unido, Alemanha, Suíça ou Bélgica, mas também de zonas da Venezuela, da China, do Japão, da Rússia, da Noruega, da Coreia do Sul e da Austrália.

Referência para artistas e estudantes, são, por isso, comuns, visitas de várias universidades ao edifício.  Faculdades de Arquitetura de Madrid e Valência, do Politécnico de Milão, ou a Faculdade de Arquitetura de Lübeck, na Alemanha, são alguns exemplos.

“Passaram apenas quatro anos desde a criação da sede do MIEC, mas é notória a enorme ligação do espaço à identidade o Município e, acima de tudo, a forma como se tornou uma referência no panorama artístico nacional e internacional”, congratula-se o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Alberto Costa, lembrando que “para além de ser um edifício de excelência, já recebeu exposições de grande qualidade, desenvolvidas por alguns dos melhores artistas do mundo”.

Nos últimos quatro anos, já passaram pelo MIEC 14 exposições e duas residências artísticas, num total de 45 artistas. O espaço acolheu ainda sete performances e duas conferências internacionais.

Exposição até 6 de setembro

Depois de encerrado durante o Estado do Emergência, como medida de diminuição da propagação do vírus da Covid-19, o Museu Internacional de Escultura Contemporânea já reabriu. A funcionar de segunda a sexta-feira das 09h00 às 12h30 e das 14h30 às 17h30, o edifício sede tem patente a exposição do arqueólogo americano Doug Bailey e da escultora portuguesa Sara Navarro, prolongada até 6 de setembro.

“Creative (un)makings: disruption in art/archaeology” explora a relação entre a arte e a arqueologia e desenrola-se ao longo de três instalações provocadoras. “Releasing de Archive”, de Doug Bailey é a primeira delas e apresenta fotografias e vídeos com o objetivo de virar do avesso os valores padrão que as coleções museológicas usam para preservar os objetos e imagens históricos. “Beyond Reconstruction”, de Sara Navarro, mostra uma matriz de fragmentos cerâmicos que resultaram da construção e desconstrução de uma figura. Já “Inelegible’, reúne artefactos de uma escavação em São Francisco.

A entrada é gratuita e pode ser feita respeitando as medidas impostas pelas autoridades de saúde, nomeadamente no que diz respeito ao uso de máscara e à manutenção de uma distância mínima de dois metros entre as pessoas. Está apenas permitida a presença de cinco pessoas por cada 100 metros quadrados, os livros disponíveis para venda não podem ser consultados e a cafetaria encontra-se, temporariamente, encerrada. A utilização de audioguias para visitas autónomas às esculturas ao ar livre é permitida, garantindo-se a sua higienização no final de cada utilização.

 

 

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