Chicotada psicológica funcionou em S. Martinho

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FC TIRSENSE 0 AR S. MARTINHO 1
Num derby aguardado com muita expectativa, o Tirsense defrontou um S. Martinho que chegou a Santo Tirso, com a lanterna vermelha na mão, mas cedo se percebeu que os campenses vinham com outra atitude, facto que não será alheio a chicotada psicológica, que levou José Bizarro e trouxe Pedro Cunha.
Entrou melhor o S. Martinho, que “mandou” no jogo nos primeiros vinte minutos, período em que marcou o golo, na sequência de um pontapé de canto, acusando o golo sofrido os da casa, raramente chegaram com perigo perto da baliza de Rui Vieira!
A partir dos 25 minutos, o Tirsense começou a criar embaraços a defensiva forasteira, e num desses lances, a bola passeou na linha de golo, com Nicolas a falhar de forma incrível. O intervalo chegava, com o Tirsense por cima na partida.
O segundo tempo começou com uma contrariedade para os da casa, com Nicolas a ver o cartão vermelho, num lance disputado com Simão, decisão que motivou muitos protestos dos adeptos e responsáveis jesuítas, para com o auxiliar de Gonçalo Carreira, que deu a indicação de expulsão.
Aliás, o árbitro leiriense, teve uma tarde infeliz em Santo Tirso. Mal técnica e disciplinarmente, com os dois conjuntos a ter razões de queixa, mas, na nossa perspetiva, até mais o Tirsense, que já na temporada passada “teve azar”, com a atuação da mesma equipa de arbitragem.
Voltando ao jogo, com dez, curiosamente o Tirsense foi mais perigoso, tendo o S. Martinho em
lances de contra-ataque tido possibilidade de chegar ao segundo golo! No sétimo minuto do tempo extra concedido pelo juiz da partida, novo lance polémico, com golo anulado a Júlio Alves.
Gerou- se a confusão, dentro e fora do relvado, com vermelhos à mistura, típico de um derbi no verdadeiro sentido da palavra. A partida terminava pouco depois, com desilusão espelhada nos da casa, e festa nos visitantes!

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