Construção de nova ligação à estação ferroviária de Lordelo arranca este ano

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ALBERTO COSTA APRESENTOU PROJETO QUE VAI SERVIR FREGUESIAS
DE VILA NOVA DO CAMPO, VILARINHO E RORIZ

O presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Alberto Costa, apresentou esta quinta-feira à noite, o projeto de construção de uma nova ligação entre a freguesia de Vila Nova do Campo e a estação ferroviária de Lordelo, em Guimarães. A obra, cuja primeira fase arranca no início do segundo semestre deste ano, vai servir três freguesias e resolver a elevada sinistralidade no entroncamento da Via Intermunicipal (VIM) com a Estrada Municipal 644.

Numa sessão aberta à população de Vila Nova do Campo, que culminou um dia inteiramente dedicado à freguesia, no âmbito da iniciativa Presidência Mais Próxima, Alberto Costa deu a conhecer o projeto e anunciou, ainda, o objetivo de promover a requalificação do troço da VIM que atravessa o município de Santo Tirso, numa extensão de 4,2 quilómetros.

A nova ligação à estação ferroviária de Lordelo vai implicar a criação de uma rotunda, no entroncamento com a EM 544 e a construção de uma ponte sobre o rio Vizela, implicando um investimento total de 2,7 milhões de euros, que servirá as freguesias de Vila Nova do Campo, Vilarinho e Roriz.

Segundo Alberto Costa, “a primeira fase da obra vai arrancar durante o segundo semestre deste ano, com a criação da nova rotunda, orçada em 1,1 milhões de euros, que serão inteiramente assumidos pela Câmara Municipal de Santo Tirso”.

Com um prazo de execução de 12 meses, esta empreitada vai, desde logo, resolver a elevada sinistralidade registada no entroncamento da VIM com a EM 644. “Serão construídas passadeiras elevadas, para reduzir a velocidade em ambos os sentidos e que é a principal causa dos acidentes verificados naquele local”, adiantou o autarca.

“Simultaneamente, uma das alterações mais importantes prende-se com a construção de um arruamento exclusivamente destinado à saída de S. Martinho do Campo, em direção a Vilarinho”, destacou Alberto Costa, acrescentando que “o objetivo é retirar trânsito da rotunda, ou seja, quem quiser ir em direção a Vilarinho não tem de ir à rotunda”.

A segunda fase do projeto da nova ligação à estação ferroviária de Lordelo só irá arrancar após a conclusão da primeira fase. “Se tudo correr bem, em 2025”, disse o presidente da Câmara.

Em causa está a construção de uma nova ponte sobre o rio Vizela, que Alberto Costa descreveu como “um projeto de grande envergadura, envolvendo o diálogo com a Câmara Municipal de Guimarães e com o Governo”, tendo em conta os cerca de 1,6 milhões de euros necessários para a sua concretização.

Segundo Alberto Costa, as câmaras de Santo Tirso e de Guimarães têm prevista, através de um protocolo estabelecido entre as duas autarquias, uma divisão de responsabilidades relativas a este projeto.

“Santo Tirso comprometeu-se a contratar a elaboração do projeto da nova ponte e arruamentos de acesso, lança o concurso e adjudica a obra, ao passo que Guimarães reembolsa Santo Tirso da parte correspondente ao seu território, ou seja, cerca de 700 mil euros à data de hoje”, explicou. “Entretanto, vamos continuar o diálogo negocial com o Governo, no sentido de garantir o financiamento deste projeto”, acrescentou.

As duas fases da empreitada visam, também, impulsionar modos suaves de circulação através da criação de acessos pedonais e cicláveis.

Na sessão aberta à população, Alberto Costa anunciou, ainda, que a Câmara de Santo Tirso já concluiu um estudo prévio com vista à requalificação o troço da VIM que atravessa o município. “A última intervenção realizada na VIM ocorreu em 2011, num investimento de cerca de 200 mil euros, e o que pretendemos agora fazer é uma requalificação profunda, para durar 20/25 anos”, sublinhou.

Segundo Alberto Costa, “os valores em causa apontados no estudo prévio são elevados, na ordem de 1,1 milhões de euros, dizendo respeito à requalificação do piso, à drenagem de águas e a sinalética”.

Sobre a data prevista para o arranque da requalificação da VIM, adiantou que se encontra em estudo, no âmbito do projeto de execução, “se avança primeiro a construção da rotunda e depois a requalificação da VIM, ou vice-versa, ou até se as duas empreitadas decorrem em paralelo”.

 

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