Empate não serve aspirações Avenses

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tintasdalem

C D Aves    0  –   0    Portimonense

Jogo no Estádio do C D Aves

Árbitro – Olegário Benquerença

C D Aves – Marafona, Leandro, João Paulo, Élvis (Romaric, 65), Mamadu, Tito (Tiago Cintra, 78), Lourenço (Dally, 37), Vasco Rocha, Renato Santos, Diogo Ribeiro e Renato Reis.

Portimonense – Ivo Gonçalves, Vítor Gonçalves, Ricardo Nascimento, Ruben Fernandes, Nelsinho, Wacaso, Anselmo (Gomis, 67), Zambujo, Fabrício, Simy (Márcio Madeira, 46) e Quinaz.

Cartão Amarelo – Quinaz (16 e 45), Vasco Rocha (56), Leandro (59), Gomis (78), Dally (81), Márcio Madeira (90+3). Cartão Vermelho – Quinaz (45), por acumulação.

O C D Aves entrou para a 34ª jornada com um argumento acrescido para levar de vencida a equipa algarvia do portimonense da qual não guarda boas memórias, pois, depois da decisão da assembleia geral da liga que dará oportunidade ao 3º e 4º classificado de jogar uma liguilha com os dois últimos da I Liga. Por isso esperava-se um grande empenho e determinação nos comandados do professor neca para derrotar os algarvios e assim criar uma distância confortável tendo em vista a fase final do campeonato.

As equipas arrancaram o encontro a lutar de igual para igual, mas foram poucos os lances de perigo capazes de assustar os guarda-redes que, durante a primeira metade, quase se limitaram a assistir ao encontro. Aos 19 minutos o árbitro da partida cometeu o primeiro grave erro no jogo, não assinalando uma grande penalidade para o C D Aves, por mão de Fabrício dentro da área, quando estava em cima do lance.

jogada 2

Wakaso foi uma pedrada no charco aos 42 minutos com um remate forte de fora da área, obrigando Marafona a por à prova os seus reflexos, evitando o golo dos forasteiros. O jogo acabou por ficar marcado por mais um erro do árbitro ao expulsar Quinaz em cima dos 45 minutos, que já tinha visto um cartão amarelo, aos 16 minutos, simulou uma grande penalidade, e Olegário Benquerença mostrou o segundo e expulsou o jogador, deixando o Portimonense reduzido a 10 jogadores.

Na segunda parte, o portimonense ainda tentou lutar contra a desvantagem numérica, fato que conseguiu nos minutos iniciais. Os visitantes começavam a acreditar que poderiam vender caro o resultado e mais uma vez Wakaso, aos 51 minutos, atirou a bola à trave da baliza de Marafona. Este lance serviu de tónico para os avenses que foram subindo no terreno mas, quase sempre, sem criar problemas ao guarda-redes Ivo Gonçalves e, sobretudo, sem conseguir tirar partido do facto de estar a jogar em superioridade numérica. Dally ainda fez o estádio vibrar quando, de cabeça, quase inaugurou o marcador para a equipa da casa mas, Ricardo Nascimento, em cima da linha do golo, tirou a bola em cima da linha de baliza.

Mas, os comandados do Prof. Neca terminaram a partida em cima da área dos algarvios, mas nem sempre com a determinação desejável. Só pecou por tardia esta reação avense. O árbitro da partida não esteve bem devido ter influência direta no resultado final.

 

OS MELHORES DO C D AVES

Diogo 3  Tito 2  Renato Reis  1

 

lazaro LAZARO OLIVEIRA – Estivemos muito bem na primeira parte, não permitindo que o C D Aves pratica-se o seu futebol. Não podemos ignorar que as melhores oportunidades foram nossas. Estamos na espectativa de chegar o mais longe possível.

neca (1) PROF. NECA – Foi um bom jogo, mas também, sabemos que os avançados do portimonense não jogaram com o C D Aves, fruto do mercado de inverno. Nós pelo contrário fomos bastante penalizados, ficando sem algumas pedras importantes. Quanto ao futuro, nós não vivemos de ilusões, por isso, nós temos que viver a nossa realidade. Prometemos que tentaremos ultrapassar as contrariedades, com a certeza de nos bater em cada jogo, pelos pontos em disputa.

 

 

 

 

 

 

 

 

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