Câmara Municipal quer garantir rapidamente todas as condições para a eficácia da nova realidade educativa imposta pelo Governo
A decisão anunciada pelo Ministério da Educação de impedir a abertura de novas turmas de início de ciclo (5.º, 7.º e 10.º ano) atinge todas as escolas com contratos de associação que fazem parte da Rede Local de Educação e Formação de Vila Nova de Famalicão – Cooperativas de Ensino Didáxis de Riba d’ Ave e S. Cosme, Externato Delfim Ferreira, de Riba d’ Ave, Externato Infante D. Henrique ALFACOOP, de Ruilhe (Braga) e o Instituto Nun’Alvres, das Caldas da Saúde (Santo Tirso).
É uma medida unilateral do Governo que vai destruir a harmonia da rede educativa concelhia e afetar a vida de muitos milhares de famílias famalicenses que já tinham o próximo ano letivo devidamente planeado, de acordo com uma tradição histórica de boas práticas com mais de 40 anos, impulsionada e motivada pelo próprio Estado.
A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão lamenta assim esta decisão da Administração Central que a poucos dias do fecho do final do ano lança a confusão, a dúvida e a angústia em milhares de cidadãos famalicenses. É caso para dizer: não havia necessidade!
Como sempre, a Câmara Municipal está e estará ao lado da população e vai de imediato encetar todos os esforços necessários para procurar garantir as condições para que a nova realidade imposta pelo Governo funcione com normalidade e para que seja assegurada a permanência do ensino de qualidade no concelho. Há muitos anos que Vila Nova de Famalicão é reconhecido como uma referência nacional na Educação pelas boas práticas de todas as escolas que integram a sua rede – públicas e com contrato de associação. Temos um registo histórico de valorização e de potenciação do trabalho de todas elas. Dentro das suas competências, o município tudo fará para manter essa bitola e para repor o mais rapidamente possível a normalidade no sistema educativo famalicense.