Prendas de natal no sapatinho do Pedras Rubras
Jogo no Estádio Abel Alves Figueiredo, em Santo Tirso
Árbitro: Ricardo Moreira (A.F. Vila Real)
F.C. Tirsense: Paulo Cunha, Pinheiro, Marques, André Pinto, Cerveira, Tito, Hélder Pedro (João Beirão), Kiko (Aylton), Maurício, Cerdeira e Jorginho (Drogunov)
F.C. Pedras Rubras: Maravalhas, Edu, Tó, Jesus, Vaz, Ricardo (João Pedro), Issouf, Cardoso (Samu), Amaral, Pedrinho, Éder (Pimenta)
Amarelos: Samu, Cerdeira e Hélder Pedro
Golos: Amaral 23` e Samu 52`
O Tirsense perdeu em casa frente ao Pedras Rubras com dois golos oferecidos pelos jesuítas ao adversário. O primeiro tento forasteiro, foi fruto de uma desconcentração dos centrais da casa, que permitiram a Amaral isolar-se, batendo o guardião Paulo Cunha.
O 0 – 2 aconteceu também, na sequência de uma autêntica oferta do guardião tirsense, que na tentativa de repor a bola no meio campo adversário, fez um passe magistral a Samu, e este, fez um chapéu a Paulo Cunha, tendo a bola parado apenas no fundo da baliza deserta.
A única oportunidade, que o Tirsense teve para chegar ao golo, foi desperdiçada de forma tão incrível como patética, por Hélder Pedro, depois de um cruzamento de Maurício, a centímetros da linha de golo, consegui rematar por cima da barra.
Com falhanços desta natureza, tanto na defesa como no ataque, não á treinador, massa associativa e direcção que resista.
Em abono da verdade, temos de dizer que o Tirsense realizou mais uma exibição “cinzenta” (para o facto não será de estranhar o comportamento de jogadores importantes, como o capitão Paulo Sampaio ou Miguelito), porque não pode explicar tudo.
Quando a equipa se afunda no último lugar da tabela classificativa, à qual se junta a crise directiva que assola o emblema jesuíta.
Devido há proximidade que vimos tendo junto do FC Tirsense, chegamos à conclusão que, ao contrário do divórcio latente, entre meros associados anónimos, mas principalmente, entre alguns com poder e responsabilidade, no maior clube de santo tirso. Entendemos que certamente terá chegado a hora de guardar armas.
Depois, arregaçar as mangas, juntando energias, e todos juntos, lutarem pelos mesmos objectivos, que será, ou deverá ser, colocar o FC Tirsense no lugar que merece, no futebol português.
