Contra fatos não há argumentos…
Primeira parte jogada de forma muito intensa, com a formação B do Vitória a impor o ritmo da partida, e o Tirsense a sentir muitas dificuldades, nomeadamente na transição defesa – ataque, perdendo inúmeras bolas, dando aso a que os conquistadores criassem muitos calafrios à defensiva local. Nuno Campos, viu amarelo, ainda o relógio não marcava os dez minutos, e esse cartão teve o condão de condicionar o atleta, que tem sido um dos motores da equipa.
O Vitória jogava mais tempo dentro do meio campo ofensivo, e chegou à vantagem perto da meia hora, com Tomás Handel a aproveitar uma descoordenação da defesa jesuíta. O Tirsense tentou reagir, mas lances de perigo para a baliza vitoriana, praticamente foram nulos.
No reatamento, Quím Berto trocou o “condicionado” Nuno Campos, por Moura, mas o Vitória voltou a entrar por cima, criando inúmeros embaraços à defensiva da casa, e vendo isso, o técnico jesuíta chamou Martins e Rogério, para os lugares de Garcia e Tiago Silva, mas puro azar! Praticamente no lance após a entrada dos atletas, Lucas Soares, num remate forte e colocado ao ângulo inferior esquerdo da baliza de Manu, fez o segundo golo da partida. O Tirsense reagiu, empurrando o seu adversário para a sua área, mas sem efeitos, e foi o Vitória que através de rápidas saídas para o contra-ataque, criava muito perigo para a baliza de Manu.
Nassin e Diogo foram as últimas cartadas do treinador jesuíta, mas sem efeitos práticos. Derrota que é um alerta, já que nunca é demais recordar, que o Tirsense em quatro jornadas, tem apenas dois jogos pela frente, o primeiro já na próxima Sexta-feira em Felgueiras, e depois, aquele que poderá ser, uma autêntica final, em casa frente ao Brito. Fábio Costa fez uma arbitragem regular, mas foi mal-auxiliado pelos seus assistentes, nomeadamente na avaliação dos lances de fora de jogo, com prejuízo para os da casa.
