Vitória Justa Que Peca Por Escassa
O Tirsense recebeu e venceu o Dumiense por uma bola a zero, numa vitória que não sofre contestação, é que até peca por escassa. Rafael, guardião do Dumiense, foi sem dúvida alguma (um dos) homem(s) do jogo ( o outro foi Yuk), e a ele se deve o marcador não ter números mais elevados a favor dos jesuítas.
Uma primeira parte equilibrada, com Martins a ver o guardião forasteiro, com um golpe de rins monumental, negar-lhe o golo, do lado contrário, Pablo, um regresso a uma casa que bem conhece, a ameaçar com um remate a não passar muito longe do alvo. Era por isso aceitável o nulo ao intervalo.
No segundo tempo, pode-se dizer que só deu Tirsense, ou quase! Álvaro Madureira ao intervalo trocou Mário Rui por Rica , e o que é facto é que a equipa como que se transcendeu, empurrando o seu adversário para o seu meio campo, o Dumiense raramente ultrapassava a linha central, aliás só o fez ao minuto 28, num cruzamento em que a astúcia de Martins evitou males maiores. Nessa (quase) meia hora, Yuk viu um enorme “Rafa” entre os postes, negando por duas vezes o golo, com outras enormes intervenções, e Islas, também a ficar perto de ser feliz, mas a bola teimava em não entrar. Até que o relógio marcava 79 minutos, e o Tirsense beneficiou de um livre lateral. Rúben Moura tocou para o meio, Manu cruzou largo ao segundo poste, onde apareceu o coreano Yuk, que de cabeça ofereceu o golo a Gonçalo Cardoso, que se limitou a encostar para a baliza deserta!
Nos onze minutos finais , mais oito de compensação, que acabaram por ser dez, assistiu-se a uma tentativa desesperada do Dumiense em despejar bolas para a área contrária, sem sucesso, e o Tirsense, que podia e devia ter aproveitado o balanceamento ofensivo do adversário, para “matar “ o jogo, mas não! Acabou o jogo na expectativa, pois o golo poderia ter caído para qualquer lado. Vitória justa, que peca por escassa.
Nelson Rocha, o árbitro de Viana do Castelo, teve dualidade no capítulo disciplinar, com prejuízo para os locais.