“Funcionários da verdade: Profissionalismo e responsabilidade social dos jornalistas do serviço público de televisão”

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LANÇAMENTO DO LIVRO

Assumindo a importância da Imprensa no bom funcionamento das sociedades democráticas, o papel da televisão na informação do povo português e as especiais responsabilidades que cabem à RTP, no âmbito do Contrato de Concessão do Serviço Público de Televisão, pretendeu-se estudar a forma como os jornalistas que nela prestam serviço encaram a sua responsabilidade social. Assumindo também que o exercício da responsabilidade pressupõe liberdade, como postula o texto conhecido como Relatório MacBride sobre a Nova Ordem Internacional de Informação (1980), prestou-se particular atenção aos constrangimentos que podem pesar sobre a atividade desses jornalistas. E tendo a RTP passado de uma situação de monopólio a uma situação de concorrência, procurou-se também verificar se essa mudança provocara alterações no que respeita quer à noção de responsabilidade social dos jornalistas, quer aos constrangimentos enfrentados. Considerou-se importante, para esse fim, estudar quer as condições de produção da informação, quer o produto final oferecido aos telespectadores. Recorreu-se, para tal, a entrevistas semi-diretivas, observação participante, questionários, análise documental e estudo de casos. Dado que a investigadora foi, ela própria, ao longo de 23 anos, jornalista na RTP, entendeu assumir essa condição ao longo de todo o trabalho, sem esquecer, naturalmente, a necessária vigilância epistemológica.

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