Grupo da tiffosi surpreende com nova marca de moda

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Estratégia da empresa têxtil prevê faturar 168 milhões de euros em 2016

A Tiffosi está mais pujante que nunca. A marca famalicense especializada em vestuário de ganga renasceu, está a crescer e promete marcar a diferença para impor-se ainda mais como uma referência à escala global. A estratégia já começou a ser implementada e é agora reforçada com o lançamento de uma nova variante de negócio: os acessórios de moda.

‘Vilanova’ é o nome da nova marca para jovens mulheres que a Tiffosi já comercializa em Portugal em sete lojas próprias (número que deverá duplicar até ao final do ano) e que vai expandir para o estrangeiro. Em Vila Nova de Famalicão a primeira loja abre a 29 de julho, no centro da cidade. No próximo ano a administração tem planos para inaugurar uma nova loja a cada semana. A qualidade dos produtos (malas, carteiras e bijuteria, entre outros), associada a preços competitivos, é o que a marca ‘Vilanova’ propõe.

O Presidente da Câmara de Famalicão conheceu este novo projeto durante a visita que hoje realizou à empresa no âmbito do roteiro Famalicão Made IN. Momento que Paulo Cunha aproveitou para lembrar o contributo da Tiffosi para que o sector têxtil tenha em Vila Nova de Famalicão a grande força do seu desenvolvimento. “Temos o privilégio de concentrar alguns dos pesos mais pesados da indústria têxtil portuguesa, com lugar garantido no ranking das maiores empresas do sector, como é o caso da Tiffosi”, assinalou.

A Tiffosi ganhou uma segunda vida depois de o grupo VNC — Vila Nova Carneiro, liderado por António Vila Nova, a ter resgatado à Cofemel, em 2008. Hoje a empresa de Lousado goza de um momento áureo, que a nova marca atesta. “A ‘Vilanova’ é uma nova variante de negócio em que se identifica elevado potencial e claras sinergias com a marca Tiffosi. Vamos aposta nela para crescer a nível nacional e internacional”, enfatizou o empresário.

Os números traduzem bem o crescimento da Tiffosi: previsão de 168 milhões de euros de faturação em 2016, cerca de 1000 colaboradores e 1800 clientes, vendas para 20 mercados e uma rede de 80 lojas em Portugal e no estrangeiro.

António Vila Nova é um dos rostos que deu à Tiffosi uma nova vida. Qual o segredo? “Basicamente, pegámos na empresa, demos-lhe uma orientação específica e fizemos uma boa gestão de stocks”, explicou. No fundo, a passagem para um projeto “com perspetivas de crescimento nacional e internacional” baseia-se numa espécie de trilogia. “Temos produtos certos, vendemo-los no local certo e oferecemos uma relação qualidade-preço fantástica”, acrescentou.

De resto, este último ponto é a chave da nova Tiffosi, erguida um pouco à imagem do grupo Inditex. “Queremos oferecer muito por pouco”, descreveu António Vila Nova.

O gestor não esconde que o objetivo é ter a empresa, dentro de dez anos, “como uma das melhores marcas de jeans num ambiente europeu”. O caminho passa pelo reforço da internacionalização e pelo arrojo. A marca prepara uma nova investida no estrangeiro, depois de já se vender em lojas multimarca nos principais mercados europeus, e diz estar a revolucionar os jeans para as mulheres. E isso já se traduz em exemplos práticos como o conceito de calças de tamanho único, ‘One size fits all’, 100% elásticas, capazes de se moldarem a qualquer silhueta feminina e retornarem ao tamanho inicial.

 

 

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