Joaquim Couto à população de Monte Córdova “candidata do PSD só quer segurar o lugar de deputada”

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A freguesia de Monte Córdova ofereceu a Joaquim Couto mais um bom momento da pré-campanha, com muita gente a encher o adro da igreja paroquial para uma festa popular que serviu para apresentar a equipa que acompanha José Silva na candidatura do PS à presidência da Junta. Na sua intervenção, Joaquim Couto falou sobre a necessidade de os políticos falarem verdade e não fazerem promessas megalómanas e criticou as contradições da deputada Andreia Neto, candidata da oposição de direita à Câmara Municipal.

O candidato do PS à presidência da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, diz que a sua opositora do PSD, Andreia Neto, apenas quer garantir o seu lugar como deputada à Assembleia da República. “Ela, verdadeiramente, não quer ganhar as eleições autárquicas. Ela está a candidatar-se à Câmara para segurar o seu lugar de deputada”, acusou o líder da candidatura “Santo Tirso em Boas Mãos”, sem nunca citar o nome da candidata da coligação de direita.

Joaquim Couto, que falava à população de Monte Córdova, que enchia o adro da igreja paroquial, na festa de apresentação da equipa de José Silva na sua corrida à presidência da Junta local, na noite do último sábado, 26 de agosto, justificou as suas afirmações com duas perguntas muito concretas: “Vocês já ouviram a candidata dizer que deixará o Parlamento? Por acaso ela suspendeu o seu mandato no Parlamento?”

O candidato do PS tinha acabado de falar na necessidade de os políticos falarem a verdade ao povo. “Aos políticos, seja no Governo, na Câmara ou na Junta de Freguesia, o que se exige é que sejam verdadeiros. O povo não quer mais políticos aldrabões”, afirmou Joaquim Couto, recolhendo aplausos da população que o ouvia atentamente.

Estava, assim, lançado o mote para Joaquim Couto explorar “as contradições” da “candidata da oposição à Câmara Municipal”: “Diz uma coisa em Lisboa e outra em Santo Tirso. Aqui em Santo Tirso diz que é a favor dos trabalhadores, mas votou com Passos Coelho todas as medidas de corte de pensões.

Estava, assim, lançado o mote para Joaquim Couto explorar “as contradições” da “candidata da oposição à Câmara Municipal”: “Diz uma coisa em Lisboa e outra em Santo Tirso. Aqui em Santo Tirso diz que é a favor dos trabalhadores, mas votou com Passos Coelho todas as medidas de corte de pensões, de diminuição dos salários e de diminuição dos direitos dos trabalhadores. Aqui em Santo Tirso diz que gosta muito do hospital e que quer apoiar. Mas em Lisboa votou contra o Hospital de Santo Tirso para entregá-lo à Misericórdia.”

“MONTE CÓRDOVA PRECISA DE UM NOVO RUMO”

A noite era de José Silva, o independente escolhido pelo PS para defender o emblema do partido numa freguesia que os socialistas pretendem recuperar. “Um novo rumo é possível para mudar a freguesia de Monte Córdova”, frisou Joel Coelho, mandatário da Juventude, numa intervenção em que destacou a importância da valorização da juventude, aliás, expressa na formação da lista do PS.

Já o mandatário da candidatura, José Coelho, carteiro de profissão, descreveu as qualidades da equipa apresentada: “São pessoas humildes, de trabalho, que dão o seu melhor à comunidade, muitas vezes em prejuízo próprio.”

“Monte Córdova precisa de um novo rumo, de uma nova liderança, com mais garra, com mais bairrismo, com vontade de fazer coisas, com vontade de envolver a juventude e toda a população”, afirmou, por seu turno, Joaquim Couto, dirigindo-se a José Silva como “o futuro presidente da Junta”.

JOSÉ SILVA JÁ TRABALHA…

De resto, o presidente da Câmara de Santo Tirso lembrou que José Silva, mesmo sendo apenas candidato, já tem trabalhado pela sua terra, tendo tido um papel decisivo, por exemplo, na normalização das relações institucionais entre o Monte Córdova Futebol Clube e a Câmara Municipal.

“Saio daqui mais confortado e mais convicto que vamos ganhar a freguesia de Monte Córdova e ter o senhor José Silva como próximo presidente da Junta”, afirmou Joaquim Couto, adiantando: “Estamos sintonizados relativamente àquilo que deve ser o funcionamento da Câmara e o funcionamento da Junta de Freguesia e aquilo que deve ser a responsabilidade de cada uma das autarquias que, embora sendo independentes, têm uma interdependência muito grande”.

Joaquim Couto afirmou ainda que “o guião para o futuro” continua assente nos mesmos pilares: “Coesão social porque a crise ainda não passou; procura de emprego qualificado que acrescente valor ao trabalho; e obras que sejam necessárias, sem entrar em megalomanias.”

José Silva, de 55 anos, natural e residente em Monte Córdova, onde é empresário do setor da restauração, afirma estar totalmente disponível para ser presidente da Junta, tendo assumido o compromisso de ser “um presidente do terreno”, com “diálogo e responsabilidade”.

“Somos uma candidatura responsável. Por isso, não vamos prometer mundos e fundos”, declarou José Silva, acusando a candidatura da coligação de direita de colocar grandes cartazes na freguesia “com algumas promessas megalómanas”. “Neste andamento de promessas não me admira que ainda prometam trazer para Monte Córdova a Feira de Santo Tirso ou o tribunal…”, ironizou José Silva.

O candidato do PS afiançou que “as pessoas estarão sempre em primeiro lugar” e que irá preferir “pequenas obras que resolvam grandes problemas” à população de Monte Córdova, designadamente ao nível da melhoria da rede viária. “Um espaço do cidadão com uma caixa Multibanco” e “um posto dos CTT” foram outras melhorias pelas quais o candidato prometeu lutar, caso seja eleito presidente da Junta.

 

 

 

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