Joaquim Couto apela a voto de protesto contra candidato do Governo

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 PSD avança com mais medidas que agravam as condições das famílias

A dois dias das eleições, o candidato do PS a presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, apelou ao voto de protesto, contra as medidas que estão a ser implementadas pelo atual Governo da coligação PSD/CDS. “O candidato da oposição é o candidato do Governo. No próximo domingo, é preciso dar um cartão vermelho aos responsáveis por estas políticas de austeridade que estão a deixar as famílias asfixiadas”, criticou esta noite, durante o comício de encerramento da campanha eleitoral, acrescentando: “O PS em Santo Tirso apresenta um projeto credível, dando prioridade às questões sociais”.

A última medida do Governo do PSD significa mais um agravamento no orçamento das famílias portuguesas. Nos recibos da reforma dos funcionários públicos, anuncia-se mais um aumento nos descontos para a ADE que irão passar de 2,25, para 2,5 por cento. “Mais uma vez o PSD está a lesar os bolsos dos pensionistas da função pública. É bom que não se esqueçam que nosso opositor é o candidato do Governo em Santo Tirso”, sublinhou Joaquim Couto.

Num ataque ao PSD, o candidato socialista recordou que este Governo é o responsável pela paragem nos investimentos no Hospital de Santo Tirso, bem como no esvaziamento dos seus serviços, nomeadamente com a vontade de transferir a gestão da unidade hospitalar para a Santa Casa da Misericórdia. Por outro lado, continuou, “é o PSD o responsável por não cumprir as obras para a construção da rotunda desnivelada na Ponte de Frádegas e por ter bloqueado as obras na Escola Secundária D. Dinis”. Pois bem, anunciou, “fruto das diligências que tenho feito, posso hoje anunciar que até ao final do ano, as obras na D. Dinis vão recomeçar”.

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Num dos últimos apelos ao voto no PS, o candidato lembrou que uma das suas preocupações é o impacto dos impostos municipais nos orçamentos das famílias mais carenciadas. Por isso, Joaquim Couto já anunciou a intenção de baixar algumas taxas, nomeadamente o IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis), bem criar tarifas sociais na água, saneamento e resíduos sólidos urbanos. “Temos de apoiar aqueles que, por motivos de ordem económica e social, não conseguem suportar os custos do atual nível de vida”, argumentou Joaquim Couto, realçando: “Mas isso só é possível se as pessoas forem votar e votarem no PS”.

As ideias da candidatura do PS para a área social assentam na vontade de ajudar as famílias do concelho, não apenas através da redução dos impostos, mas através da reformulação do regulamento de atribuição do subsídio municipal de apoio ao arrendamento, aumentando o número de beneficiados, e do reforço das verbas municipais para aquisição de livros, material escolar e refeições. “O poder municipal deve aproximar-se mais das pessoas, no sentido de responder às dificuldades inerentes à questão do emprego e na área social”, justificou o candidato do PS à Câmara Municipal de Santo Tirso.

 

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