Joaquim Couto quer aumentar o apoio municipal ao Arrendamento

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“Deve haver mais famílias abrangidas pelo Apoio Municipal ao Arrendamento”. A convicção partiu este segunda-feira do candidato pelo PS à Câmara Municipal de Santo Tirso, questionado sobre quais as políticas na área da habitação social que irá seguir, caso seja eleito. Face à crise económica, Joaquim Couto acredita que “é necessário aumentar para o dobro o número de famílias” abrangidas por aquele programa.

Para o candidato socialista, é importante apoiar as famílias que, por motivos de ordem económica e social, não conseguem aceder, por si só, a uma habitação condigna. Estas pessoas devem, contudo, “ser realojadas em complexos urbanos de modo discreto, de forma a haver uma verdadeira integração social”. “É preciso evitar a criação de guetos. A dispersão dos alojamentos de pessoas com carências económicas e sociais favorece a inclusão social”, sublinhou Joaquim Couto, recusando a criação de aglomerados de casas sociais que “só contribuem para a guetização e consequente exclusão social”.

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No campo do Apoio Municipal ao Arrendamento, Joaquim Couto quer aumentar os limites máximos de rendimento impostos para a obtenção deste tipo de ajudas, fator determinante na seleção das famílias a abranger. “Queremos aumentar para o dobro o número de pessoas abarcadas por este subsídio. Para tal, é necessário impor novos limites máximos de rendimento por agregado familiar, para que pessoas em situação de carência que atualmente não são abrangidos pelo Apoio Municipal ao Arrendamento o passem a ser”, explicou o candidato socialista.

Num dia dedicado às questões da habitação, a candidatura A Força de Todos esteve reunida com a Associação de Moradores do Complexo Habitacional de Ringe. Fundada em 1987 e com capacidade para acolher 40 crianças, funciona como ATL e como Centro Comunitário. Com um papel importante no apoio social e psicológico, formação e convívio, a associação tem como objetivo responder às carências da população residente.

No âmbito das iniciativas organizadas sobre a temática da Ação Social no mês de julho, pretende-se com estas visitas tomar contacto com os projetos, as dificuldades e a realidade social do concelho.

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