Joaquim Couto reforça vontade de trabalhar em rede com as instituições de Santo Tirso

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 Candidato do PS à Câmara reuniu com membros da Direção da ASAS 

A problemática da adoção, as lacunas na articulação dos recursos para o encontro de soluções viáveis para as crianças e jovens institucionalizados e os constrangimentos da rede de transportes foram apenas alguns dos temas discutidos, esta terça-feira, durante a reunião da candidatura A Força de Todos com membros da direção da Associação de Solidariedade e Ação Social de Santo Tirso (ASAS). “A Câmara Municipal deve coordenar, de forma efetiva, o trabalho desenvolvido pelas várias instituições do concelho, para assegurar o bom funcionamento do trabalho prestado no terreno”, referiu Joaquim Couto, que foi um dos cofundadores da ASAS.

Numa altura de grave crise, em que fazer face às necessidades das crianças e jovens se torna cada vez mais difícil, o candidato pelo PS à Câmara Municipal de Santo Tirso acredita que é possível movimentar esforços, conjuntamente com as entidades responsáveis, no sentido de encontrar soluções eficazes e diferenciadoras.

Joaquim Couto defendeu que é necessário haver uma maior inclusão social das famílias em situação de carência, para diminuir o número de crianças em risco: “É necessário repensar o atual modelo de habitação social. O objetivo é dispersar as famílias mais carenciadas, para combater os estigmas criados nas escolas e sociedade. Esta é uma solução que está ao alcance da Câmara Municipal e, como já referi, é uma proposta para avançar caso seja eleito, nomeadamente com o estímulo ao Apoio Municipal ao Arrendamento”.

conversa

Para o candidato socialista, é essencial haver, por parte da autarquia, uma maior sensibilização para as questões sociais. “Sempre tive preocupações de caráter social, desde o tempo em que era presidente da Câmara. O nosso objetivo, agora, é alargar as responsabilidades da autarquia neste campo, assim como aumentar o número de pessoas e famílias abrangidas pelos apoios municipais”, concluiu.

A ASAS foi constituída em 1992 e conta já com mais de 70 colaboradores, entre psicólogos, terapeutas especializados, professores ou auxiliares. O objetivo da associação passa por capacitar cidadãos de pleno direito, protegendo os grupos mais vulneráveis da comunidade, principalmente as crianças e jovens, através da prestação de serviços e do desenvolvimento de programas agregados de intervenção.

De acordo com Helena Oliveira e Silva, presidente da Associação de Solidariedade, a solução para os utentes institucionalizados vai muito além da adotação. “Hoje em dia, é necessário criar, em torno dos jovens, um clima de autonomização para que desenvolvam um espírito de independência, com vista à sua reintegração na sociedade”.

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