Vou lutar pela construção de um novo Centro Hospitalar

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Joaquim Couto defende a construção de uma nova unidade para Santo Tirso, Trofa e Famalicão no perímetro geográfico dos três municípios

Os concelhos de Santo Tirso, Trofa e Famalicão justificam a construção de um novo Centro Hospitalar de nível intermédio, que beneficie a população. A ideia foi defendida esta quarta-feira por Joaquim Couto, após uma reunião com a direção do Hospital de Santo Tirso, atualmente inserido no Centro Hospitalar do Médio Ave. “Esta é a única solução que cria uma unidade auto sustentável e com recursos otimizados”, justificou o candidato pelo PS à Câmara de Santo Tirso.

Segundo Joaquim Couto, “o Estado tem feito investimentos em obras de melhoramento dos edifícios que pertencem às Misericórdias, continuando a pagar rendas de um património que não lhe pertence e que a qualquer momento pode ser devolvido aos seus proprietários”. “A construção de um novo Centro Hospitalar que centralize todos os serviços médicos e cirúrgicos no perímetro geográfico dos três municípios – Santo Tirso, Trofa e Famalicão – é a melhor solução em termos de sustentabilidade”, aludiu. “Se for eleito presidente de Câmara, irei lutar pela construção de uma unidade hospitalar única”, assumiu.

O candidato socialista lamentou ainda que se esteja a assistir a “um esvaziamento das valências médicas” do Hospital de Santo Tirso. O atual Governo do PSD suspendeu o projeto de construção de um novo edifício para instalar o internamento de saúde mental, uma unidade de convalescença e o internamento de medicina. “Não sei se esta decisão passa por uma estratégia de fazer crescer o Hospital de Famalicão e tornar o de Santo Tirso numa extensão”, condenou, acreditando que a construção de uma nova unidade hospitalar de nível intermédio seria, por isso, “a solução que melhor serviria os interesses das populações de Santo Tirso, Trofa e Famalicão”, reduzindo, inclusivamente, os atuais custos de manutenção do Centro Hospitalar do Médio Ave.

Uma das preocupações manifestadas ao Conselho de Administração daquela unidade hospitalar prende-se com a lista de espera na área da oftalmologia, com mais de 500 dias de espera. A direção liderada por Américo Afonso reconheceu o problema, mas adiantou a Joaquim Couto que está em vias de resolução, através da contratação de dois especialistas.

Visita USFNegrelos

FAMÍLIAS COM PROBLEMAS EM PAGAR TAXAS MODERADORAS

Também esta quarta-feira, Joaquim Couto esteve reunido com a direção da Unidade de Saúde Familiar de S. Tomé de Negrelos, que recentemente entrou em funcionamento.

De acordo com a coordenadora do centro de Saúde, Glória Castilho, o número de casos de doentes com anemias por carência alimentar tem vindo a aumentar exponencialmente. “As pessoas não têm dinheiro para comer e muitas delas ainda se deparam com o pagamento de taxas moderadoras”, lamentou Glória Castilho.

“Estamos a viver um período difícil e tem de haver uma preocupação social muito forte com as pessoas. Os cuidados de saúde são de extrema importância e os cuidados de saúde primários em especial, pela proximidade dos serviços médicos e de enfermagem que podem prestar a esta franja da população. Não é aceitável que existam pessoas a passar dificuldades e continuem a ter de pagar taxas moderadoras cada vez mais elevadas”, advertiu Joaquim Couto.

A visita ao Hospital de Santo Tirso e à Unidade de Saúde Familiar de Negrelos inserem-se num conjunto de ações que a candidatura A Força de Todos está a levar a cabo na área da Saúde.

 

 

 

 

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