Mercadona e Mcdonald’s instalam-se em Santo Tirso

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Abertura está prevista para abril do próximo ano no âmbito da reconversão da antiga fábrica do arco

A reconversão da antiga Fábrica da Arco Têxteis irá fazer nascer em Santo Tirso “uma nova centralidade”. O presidente da Câmara Municipal, Alberto Costa, visitou esta segunda-feira o terreno onde já decorrem as obras e revelou que entre os diferentes serviços que ali ficarão instalados estarão o McDonald’s e a Mercadona. “São dois grandes investimentos para Santo Tirso que abrirão portas em abril do próximo ano”, anunciou.

São 100 mil metros quadrados e um projeto que passa pela reconversão da antiga Arco Têxteis, com valências essencialmente dedicadas a comércio, serviços, habitação e equipamentos. O investimento privado, a cargo da Rota Própria, ronda os 7,5 milhões de euros e irá permitir criar uma nova dinâmica em Santo Tirso.

“Pela localização privilegiada, no centro da cidade, junto à Central de Transportes e na proximidade do rio Sanguinhedo, esperamos que esta área se torne uma âncora do desenvolvimento do comércio local e de novos negócios”, congratulou-se presidente da Câmara de Santo Tirso, Alberto Costa, durante uma visita às obras.

Certa é já a instalação do McDonald’s e da Mercadona. Segundo revelou o autarca, a multinacional espanhola deverá abrir o supermercado em abril, “num investimento superior a um milhão de euros, prevendo-se a criação de 85 novos postos de trabalho”. Também nesse mês, acrescentou, “a cadeia mundial McDonald’s irá abrir portas”. “A dinamização económica associada a estes dois grandes investimentos é uma mais-valia para Santo Tirso”, destacou.

RECONVERSÃO

Depois da falência em 2015, as instalações da Arco Têxteis foram adquiridas pela empresa Rota Própria, num investimento total de 7,5 milhões de euros.  As obras estão a decorrer em duas fases, sendo a primeira destinada à recuperação de 20 mil metros quadrados de terreno e à criação de acessibilidades que deverá estar concluída no início de 2020. A fase de estudo da segunda fase iniciará imediatamente após a conclusão da primeira.

A Rota Própria prevê que, no total, o investimento dos diferentes agentes privados que ali se irão fixar ascenderá a 40 milhões de euros e criará mais de 500 postos de trabalho.

O investimento da empresa já foi reconhecido pela autarquia como “Projeto de Interesse Municipal”, com benefícios ao nível do acompanhamento do processo, através do Invest Santo Tirso, e de redução de taxas e licenças municipais. Conscientes da “nova centralidade e dinamização económica que este projeto irá trazer para a cidade”, reconheceu Alberto Costa, a Câmara já poiou este projeto em cerca de 300 mil euros, quer através da concessão de benefícios fiscais, quer no âmbito do contrato de urbanização.

O contrato de urbanização visa a requalificação de um troço da Rua Comendador António Maria Lopes, localizado entre a rotunda de acesso às novas instalações e as ruas do Arco e da Misericórdia, bem como de um novo arruamento que ligará a Rua Comendador António Maria Lopes e a Central de Transportes. “A reconversão da Fábrica do Arco está em linha com a estratégica que temos definida desde 2013 e que passa pela transformação e requalificação de fábricas devolutas no Município”, sublinhou o presidente da autarquia, lembrando os casos da antiga Fábrica do Rio Vizela ou da Fiatece, antigas unidades fabris que também estão a ser recuperadas.

“Com a colocação à venda das instalações da Arco Têxteis, vimos aqui uma forte oportunidade de negócio, dado estarmos a falar de uma zona muito central de Santo Tirso que vai poder englobar diferentes tipos de equipamentos”, explicou, por seu turno, Alfredo Pereira, um dos administradores da Rota Própria.

 

 

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