Mercadona brevemente em Santo Tirso

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No âmbito da abertura da nova loja de Santo Tirso, a Mercadona convidou-nos para nos mostrar e conhecer a sua história e o seu modelo de negócio

O encontro informal a convite da Mercadona, decorreu, ontem, dia 17 de junho, no Centro de Coinovação em Matosinhos. Este espaço, único no país, serve para a empresa definir todos os produtos em conjunto com os clientes.

Foi nesta base, e também pelo facto de na próxima semana esta Cadeia de Supermercados abrir a sua loja em Santo Tirso, que, a par da comunicação social, convidaram três tirsenses para experimentar os seus produtos.

André Silva, Diretor de Comunicação em Portugal, referiu que o principal objetivo da Mercadona é “satisfação do cliente”, tratando-o por “Chefe”. Visão partilhada por Fátima Maciel, especialista de sumos, leite e bebidas vegetais, evidenciando que as provas cegas são “muito importantes porque não conseguíamos fazer o nosso trabalho sem a ajuda dos nossos clientes”. Deu o exemplo da prova cega de uma das convidadas, em que deu a provar um sumo de maracujá, “mas se fosse uma prova de um leite, teria de perguntar: como consome o leite, se gosta dele frio, aquecido ou simples”, porque, explica, “tentamos replicar aqui sempre, como o cliente faz em sua casa, que é a forma de comprovar que os nossos produtos estão de acordo com a preferência dos nossos Chefes, e que estamos a fazer um bom trabalho.”

João Miranda, coordenador do Centro de Coinovação, explicou que este “laboratório”, é onde testam “diariamente a qualidade dos produtos, onde fazemos as provas cegas com os nossos clientes e onde manipulamos todos os produtos.” Afirmando ainda que, “ o nosso foco é a qualidade do produto”

Antes de abrir as lojas em Portugal, a Mercadona teve a preocupação de testar, neste centro, todos os produtos, algo que revelou João Miranda “ tivemos um trabalho prévio, mais ou menos dois anos e meio, antes de abrir a primeira loja, onde testamos todos os produtos que temos em Espanha e adaptamos para o gosto português.” Mas também trouxeram “muitos deles que são comuns aos dois países”. A maior diferença verificou-se no setor da alimentação, dando e mostrando vários exemplos: no tomate pelado, o português é mais concentrado, tem mais polpa; o pau de canela, o espanhol amolece no café, enquanto o português permanece rijo. Em relação às cores das variedades, estas também mudam, dando o exemplo do atum: em Portugal, o atum ao natural, a lata é azul e em Espanha é amarela. Uma particularidade que João Miranda fez questão de mencionar, e para evitar quaisquer dúvidas, “em todos os nossos produtos estão identificados os fornecedores (quem o fabrica e onde).”


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